segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

WE DID NOTHINGl.......

Os atos chamados de “isolados”, mas às vezes, cometidos intencional e maldosamente, devem ser analisados no devido contexto em que ocorrem.
O que se passa estes dias na Tunísia não deve constituir surpresa para nenhum africano atento, ao Sul do Sahara, porque infelizmente, é essa a mentalidade da maior parte dos Árabes que ainda se consideram serem superiores àqueles que têm a pele negra/preta/Jazz e isso estejam onde estiverem a viver.
O racismo e o complexo de superioridade árabe que contradiz com os ensinamentos do profeta Muhammad (SWS. Que a paz esteja com Ele), são factos que, mesmo querendo camufla-los, se torna impossível, porquanto é uma questão de mentalidade de um povo (alguns) ainda a raciocinar como no período medieval, apesar de praticarem o Islão e terem como fonte de inspiração o Sagrado Alkhuran Anil Kareem.
Se formos revisitar a história, verificamos que os Árabes foram os primeiros escravagistas, os primeiros que praticaram o comércio dos escravos, que capturavam à força ou compravam os pretos, dos líderes inconscientes da altura, para levarem para as Arábias.
Não é mister para nenhum muçulmano de pele escura, para não dizer preto ou negro, de que se o Profeta Muhammad (SAW) não tivesse nascido na Cidade Santa de Meca e fosse de pele negra, muito difícil seria aceite pelos Árabes, e o Islão teria conhecido uma progressão muito lenta.
Daí que muitos questionam hoje em dia se os verdadeiros seguidores dos ensinamentos do Profeta não são da pele negra, porque a discriminação, o racismo e o complexo de superioridade ainda continuam a invadir a mente de muitos Árabes, à semelhança do velhote presidente da Tunísia, que nos vem com discursos de ódio e de teorias racistas, quando manda perseguir os chamados emigrantes ilegais ou indocumentados, para evitar, segundo ele, que aquele país, em termos demográficos, venha a ser confundido com aquilo que ele chamou de “país africano”, como se a Tunísia não fizesse parte do continente-berço da Humanidade.
É preciso, em reação a esse apelo ao racismo e à caça ao homem negro que está a acontecer na Tunísia, que os nossos chefes de estado se levantem em uníssono, para condenarem esses atos que estão a ser comandados pelo velhote do presidente KaÏs Saied ou pura e simplesmente “CAIM”, devido ao seu carácter satânico.
Com toda a honestidade, convém frisar aqui que o maior culpado de tudo isso é a má governação que os nossos líderes tem elegido como sua bandeira, levando à frustração dos nossos jovens, a força motriz da sociedade, juventude essa que está bem motivada para contribuir com as suas inesgotáveis energias para o desenvolvimento dos seus países.
É uma vergonha para os nossos líderes assistirem ao crime que o presidente Saied e as suas forças de defesa e segurança estão a cometer sobre os inocentes jovens de pele negra/preta, só porque querem emigrar à procura de vida melhor, vida essa bem possível de conseguir ou mais, nos respectivos países, mas que os corruptos e incompetentes lideres os negaram.
E mesmo assim, esses nossos líderes mantêm-se pávidos e serenos a espera de não sei o que, quando deviam enviar uma mensagem forte a esse Berber de Saied.
SHAME ON OUR LEADERS!
VIVA O PANAFRICANISMO!
Por: YA.

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