O Diretor-Geral do Instituto Nacional para o Desenvolvimento da Educação (INDE) defendeu que para alcançar o ensino de qualidade na Guiné-Bissau é preciso a melhoria do desempenho escolar.
A afirmação deste responsável do INDE, Jorge Sanca, foi feita, esta quarta-feira, durante a abertura do seminário de Analise das Sugestões para a Finalização dos Manuais e Guias do 1º e 3º ano do Ensino Básico.
Jorge Sanca aponta a leitura, escrita e contagens, como condição para melhoraria do ensino de qualidade na Guiné-Bissau.
“Para alcançarmos o ensino de qualidade é preciso a melhoria do desempenho escolar especialmente a leitura, a escrita e a contagem como o principal objetivo do currículo do ensino básico, desta feita o importante é a mudança que deve ser feita nos manuais escolares e nas salas de aula”, destacou o Diretor-Geral do INDE.
Para, Wesley Galt, chefe do Departamento da Educação da UNICEF, em todo mundo o sistema educativo enfrenta uma crise profunda nas aprendizagens.
“Um pouco por todo o mundo, o sistema educativo enfrenta uma crise profunda nas aprendizagens apesar dos progressos realizados no acesso à educação, mas ainda os processos de aprendizagens ainda não são eficazes”, afirma Wesley Galt.
O seminário realiza-se no quadro da Reforma Curricular do Ensino Básico em curso implementada pelo INDE, com a assistência técnica da Fundação Calouste Gulbenkian, através da Universidade do Minho e financiada pela UNICEF e Banco Mundial. No decurso da implementação no terreno, foi realizada a experimentação dos novos currículos do 1º e 3º ano a nível das 10 escolas selecionadas nas 5 regiões piloto como Bafatá, Cacheu, Oio, Quinara e Setor Autónomo de Bissau.
Neste sentido, Maria Hermínia Cabral da Fundação, reconhece que existe um longo caminho a percorrer, quanto a idealização da reforma curricular do Ensino Básico na Guiné-Bissau.
“Se muito já foi feito há ainda um longo caminho a percorrer até meados de 2024 para se concluir a experimentação e validar todos os matérias pedagógicos do 1º ciclo para formar e apoiar os professores nestes desafios, professores, aliás, que são autores chave para que esta reforma chegue as salas de aulas e delas aproveitam os alunos e o país”, referiu Maria Hermínia Cabral.
Refira-se, que o seminário visa analisar e enriquecer as sugestões dos professores experimentadores, assistentes pedagógicos e agentes educativos recolhidos, com vista a melhoria dos currículos do 1º e 3º ano experimentado.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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