terça-feira, 20 de outubro de 2020

ECONOMISTA CONSIDERA DE INOVADORA INCLUSÃO DA SOCIEDADE CIVIL NO PROCESSO DA FISLIZAÇÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS


Para entender a importância da inclusão da sociedade civil no processo da fiscalização das finanças públicas, a Rádio Sol Mansi (RSM) falou com o seu comentador para os assuntos económicos, José Nico Dju.

Esta segunda-feira, (19 de Outubro) o economista, José Nico Dju, explica que a maior parte da fatia orçamental da Guiné-Bissau apresenta “uma situação deficitária”, por isso, é preciso o engajamento tanto de parceiros nacionais assim como internacionais na tentativa de condicionar a forma como “os recursos serão canalizados e usados”, sobretudo no momento em que se trata de coronavírus. Sendo recursos financeiros “um dos pacotes envolvidos para suportar défice orçamental “ certamente os parceiros estarão interessados não só em culpabilizar governo em termo de ma execução”.

“ Acho que o melhor é fazer um avanço em termos de prevenção, para permitir que a sociedade toma o engajamento sobre o acompanhamento e testemunhar as despesas que serão canalizados em função do seu panejamento” acrescenta.

O economista assegura que, para que o papel do governo seja mais efectiva “ é preciso ter uma gestão mais transparente e, isso é uma situação muito inovadora e que nunca tinha acontecido antes na Guiné-Bissau”.

“ Prioridade de todos os governos neste momento é a questão de saúde da população, sobretudo em defesa à coronavírus” esclarece Djú. 

Nico Djú disse que esse passo é muito importante, quando está se a tratar da parte financeira e económica do país “onde a sociedade civil está acompanhar”, mas é preciso que a sociedade civil organiza um “ grupo de elite” capaz de acompanhar “ de perto não só a parte de execução, mas sim desde a sua elaboração, proposta até a parte da sua aprovação”.

O comentador da RSM para os assuntos económicos, José Nico Djú, considera de uma iniciativa inovadora, o seminário de 3 dias para o reforço de capacidade no domínio da transparência e fiscalização das contas públicas, que está a ser promovido pela RENAJ e financiado pela UE e PNUD.

Por: Anezia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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