O Governo do Senegal anunciou, no início da noite desta quinta-feira, 27 de novembro de 2025, a chegada do Presidente cessante da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, “são e salvo”.
A informação foi divulgada pelo Ministério da Integração Africana, dos Negócios Estrangeiros e dos Senegaleses no Estrangeiro, através de um comunicado consultado pela redação do Jornal O Democrata.
Segundo o comunicado, o governo senegalês fretou uma aeronave para deslocar-se a Bissau e auxiliar na operação de repatriamento do Presidente Embaló e dos seus próximos.
O documento acrescenta que o chefe de Estado senegalês, Bassirou Diomaye Faye, participou numa conferência virtual dos chefes de Estado da CEDEAO para analisar a situação na Guiné-Bissau, onde enfatizou a necessidade absoluta de respeitar a ordem constitucional, proteger a população e garantir que todos os processos eleitorais decorram num ambiente pacífico e seguro, em conformidade com os mecanismos regionais estabelecidos.
Desde o início da crise guineense, as autoridades senegalesas, conforme o comunicado, mantiveram comunicação direta com todas as partes interessadas na Guiné-Bissau.
“Estas discussões têm-se centrado, nomeadamente, na libertação do Presidente Embaló e de alguns dos seus acompanhantes, bem como de outras figuras políticas detidas, e na reabertura das fronteiras para facilitar a exfiltração e o repatriamento de indivíduos, incluindo membros das diversas missões de observação eleitoral”, lê-se no comunicado, que sublinha que esta articulação permitiu ao Presidente Umaro Sissoco Embaló chegar em segurança ao Senegal.
“O Governo da República do Senegal reafirma a sua vontade de trabalhar em conjunto com a CEDEAO, a União Africana e todos os parceiros relevantes para apoiar o diálogo, a estabilidade e o rápido restabelecimento da ordem constitucional e da legitimidade democrática nesta nação irmã”, conclui o comunicado.
Por: Assana Sambú
odemocratagb
Sem comentários:
Enviar um comentário