A Direção-Geral da Imprensa Nacional (INACEP) entregou, nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025, dois milhões e quatrocentos mil boletins de voto à Comissão Nacional de Eleições (CNE) para as eleições gerais marcadas para o dia 23 de novembro. Estes boletins serão distribuídos pelos 29 círculos eleitorais, incluindo os da diáspora em África e na Europa.
Além dos boletins de voto, a CNE recebeu da emprensa nacional outros materiais essenciais, como atas-síntese de apuramento, listas de descarga, entre outros. Para estas eleições, estão registados mais de 900 mil eleitores, que votarão em mais de três mil mesas de assembleia espalhadas pelo território nacional e pela diáspora.
O diretor-geral da INACEP, Leónico Pereira Tavares, explicou que os dois milhões e quatrocentos mil boletins entregues estão divididos entre as eleições presidenciais e legislativas.
Por sua vez, o secretário executivo adjunto da CNE, Idrissa Djaló, destacou a qualidade e a pontualidade do trabalho realizado pela Imprensa Nacional.
“Os boletins foram bem feitos pelos técnicos da INACEP e entregues a tempo.”
Segundo Djaló, a qualidade dos boletins corresponde ao modelo previamente aprovado na plenária da CNE, onde estiveram presentes representantes dos candidatos, partidos e coligações.
“Todos deram o seu aval”, assegurou o porta-voz da Comissão.
Questionado sobre as condições para a realização das eleições na data prevista, Djaló garantiu que tudo está pronto.
“Todos os materiais já foram entregues às Comissões Regionais das Eleições (CRE), que estão a preparar os kits para as assembleias de voto em todo o território nacional e na diáspora.”
No dia 23 de novembro, 966.152 eleitores serão chamados às urnas para escolher o novo Presidente da República e os deputados do Parlamento.
Sobre rumores de que os boletins legislativos apresentariam apenas um partido concorrente, Djaló esclareceu que isso não corresponde à verdade.
“Existem círculos eleitorais onde há apenas um partido admitido, mas isso é normal, pois nem todos os partidos concorrem em todos os círculos. É uma estratégia habitual escolher áreas com maior número de eleitores.”
Desde o início da produção dos boletins, no dia 27 de outubro, representantes dos candidatos, partidos ou coligações, bem como autoridades da Polícia Judiciária, Segurança do Estado e Poder Judicial, acompanharam todo o processo. Em caso de falha técnica, os papéis são incinerados na presença de todos.
A INACEP concluiu esta terça-feira, 18 de novembro, os trabalhos de impressão dos boletins para as eleições presidenciais e legislativas.
Por: Redação
O Democrata/ANG
Sem comentários:
Enviar um comentário