O candidato independente às eleições presidenciais de 23 de novembro, Fernando Dias da Costa, afirmou este domingo que “o país não está no bom rumo” e apelou ao povo guineense para se mobilizar e pôr fim ao atual momento político e social que o país atravessa.
O apelo foi feito durante um encontro realizado em Bissau com quadros guineenses e representantes do Consórcio Académico das Associações do Ensino Superior.
Dias da Costa frisou que não basta manifestar descontentamento sem ações concretas. Para o candidato, é necessário “orientar aqueles que ainda não compreenderam o que devem fazer”, incentivando os cidadãos a exercerem o seu direito de voto no próximo dia 23 de novembro.
“A votação não é apenas votar em Fernando Dias. É votar na mudança, na unidade nacional, na reconciliação, na paz, no fim da tortura e na criação de condições para que o país tenha um ensino e uma saúde de qualidade”, afirmou.
Acompanhado pelo corpo diretivo da campanha e por líderes de partidos e coligações que apoiam a sua candidatura, Fernando Dias da Costa considerou que a Guiné-Bissau já viveu momentos difíceis, mas “nenhum comparável ao atual cenário”.
Interpelado pelo consórcio — que reúne nove instituições do ensino superior de Bissau — sobre as suas prioridades nos primeiros 90 dias de mandato, caso seja eleito, o candidato admitiu que será difícil apresentar soluções imediatas para o setor do ensino superior devido ao estado do país.
Ainda assim, garantiu que trabalhará para “criar condições que permitam a reposição da ordem constitucional”.
Relativamente à liberdade de expressão, assegurou que pretende preservá-la e reforçá-la, destacando que “a população sente falta desse direito fundamental”.
Os cidadãos guineenses regressam às urnas no domingo, 23 de novembro, para escolher o próximo Presidente da República entre 12 candidatos, e para eleger os deputados que irão compor o novo parlamento, no qual concorrem 13 partidos políticos e uma coligação.
RSM: 16-11-2025
: MF


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