quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Eleições gerais: CPLP MOBILIZA 22 OBSERVADORES DIRIGIDO POR GENERAL LUÍS DIOGO DE CARVALHO

A Missão de Observação Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) dirigido por Tenente-General, Luís Diogo de Carvalho, está constituído por 22 membros e na qual se integram diplomatas e técnicos indicados pelos Estados-Membros, deputados designados pela Assembleia Parlamentar da CPLP (AP-CPLP) e funcionários do Secretariado Executivo da CPLP.

O chefe da missão e juntamente com alguns membros chegaram esta terça-feira, 18 de novembro de 2025, mas a equipa avançada já tinha chegado no passado dia 15 do mês em curso com a finalidade de acompanhar a fase final da campanha eleitoral, o dia da votação, a contagem de votos e o apuramento parcial dos resultados.

Ainda de acordo com o comunicado emitido pelo Secretariado Executivo da CPLP e consultado pela redação do Jornal O Democrata, a missão articulará ações com outras organizações internacionais presentes, nomeadamente, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Africana (UA).

O comunicado informa que os observadores lusofonos serão organizados em equipas a ser colocadas no Setor Autónomo de Bissau (SAB) e outras regiões do país. A missão, segundo o comunicado, efetuará o reconhecimento prévio das respetivas zonas de cobertura, a fim de permitir o planeamento adequado das deslocações entre as assembleias de voto a observar no dia da eleição.

Neste primeiro dia de atividades, o chefe da Missão, presidiu um encontro com os Embaixadores da CPLP acreditados na Guiné-Bissau, nomeadamente, Mário Augusto, de Angola, Pablo Cardoso, do Brasil, e Miguel Silvestre, de Portugal, que teceram observações relevantes para o êxito da Missão de Observação Eleitoral da CPLP.
Entretanto, a CPLP saúda o compromisso das autoridades, dos candidatos presidenciais, dos partidos políticos e da Comissão Nacional de Eleições (CNE) com a realização de eleições pacíficas, inclusivas e simultâneas, que de acordo com o comunicado, “reforça a democracia no espaço lusófono”.

Refira-se que a CPLP já possui um historial assinalável no domínio da observação eleitoral, tendo iniciado o envio de Missões de Observação Eleitoral em 1999, com a primeira missão ao Referendo sobre a Autodeterminação em Timor-Leste.

Por: Assana Sambú
odemocratagb

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