Bubacar Turé, presidente da Liga Gunieense dos Direitos Humanos, na Casa dos Direitos, em Bissau. © Eva Massy
A campanha eleitoral na Guiné-Bissau está a chegar ao fim. Os candidatos à presidência têm multiplicado apelos à neutralidade das Forças Armadas e a sociedade civil exige união nacional e menos discursos de ódio com referências étnicas. Nas ruas, nos táxis e locais públicos as conversas giram à volta destas eleições. O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos Bubacar Turé esboça as necessidades urgentes dos cidadãos guineenses.
As ruas e fachadas de Bissau cobriram-se de cartazes eleitorais, nas ruas, nos táxis e locais públicos as conversas giram à volta destas eleições, com um duelo a captar todas as atenções, Umaro Sissoco Embaló contra Fernando Dias.
Os candidatos à presidência têm multiplicado apelos à neutralidade das Forças Armadas e a sociedade civil exige união nacional e menos discursos de ódio com referências étnicas. Um acontecimento recente tem sido muito evocado por cá e chocou a opinião pública: trata-se da reunião que o chefe de Estado Maior das Forças Armadas Biague Na Ntan convocou com os anciões balantas, em Cuméré, perto de Bissau.
O objectivo: proceder às alegadas confissões dos militares que alegadamente protagonizaram uma tentativa de golpe de estado na véspera desta campanha eleitoral, também eles de etnia balanta. Os militares foram tirados das suas celas para o efeito. Uma encenação que o presidente da Liga guineense dos Direitos Humanos diz ser “humilhante” e “inaceitável”.
Falamos destes temas na Casa dos Direitos de Bissau, com Bubacar Turé, que esboça ainda as necessidades urgentes dos cidadãos guineenses.
rfi.fr/pt/

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