A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) deu esta segunda-feira, 14 de Abril, uma conferência de imprensa para denunciar "a onda de perseguição, intimidação e tentatitva de detenção arbitrória do Presidente da LGDH, Bubacar Turé, pelas forças de segurança" da Guiné-Bissau. © Liga Guineense dos Direitos Humanos
Na Guiné-Bissau, o Presidente da Liga dos Direitos Humanos continua em parte incerta. Na segunda-feira, o Presidente Umaro Sissoco Embaló, questionado por jornalistas, comentou o caso, apelando a que Bubacar Turé se entregue às autoridades e afirmando que o Procurador Geral da República emitiu um mandado judicial contra o defensor dos direitos humanos. Até à data, no entanto, a Liga afirma não ter recebido "qualquer mandado nem notificação judicial".
"Ainda não recebemos qualquer notificação da parte das autoridades judiciárias", insta Claudina Viegas, vice-Presidente da Liga guineense dos Direitos Humanos (LGDH).
Na segunda-feira, o Presidente Umaro Sissoco Embaló afirmou que o Procurador Geral da República emitiu um mandado judicial contra o defensor dos direitos humanos.
No entanto, até à data, nenhum despacho foi recebido, notificado ou sequer avistado pela LGDH, explicou Claudina Viegas, acrescentando que, caso se venha a verificar a existência de tal processo, "estamos abertos em colaborar com a justiça".
Bubacar Turé continua em parte incerta e incontactável.
O Presidente da LGDH tinha denunciado mortes no serviço de hemodiálise do Hospital Simão Mendes.
Por: Eva Massy
Conosaba/rfi.fr/pt/
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