domingo, 20 de abril de 2025

Figura da semana: ATCHO EXPRESS APRESENTOU O DOCUMENTÁRIO “PANU DI PINTI”

O realizador e poeta, Jacinto João António Mango (Atcho Express), apresentou o seu novo documentário meia longa metragem intitulado “Panu di Pinti”. O filme teve como personagem principal MÛ- MBANA. E retrata não só o valor do pano de pente na sociedade tradicional guineense, mas também a sua criação artística.

“A ideia de fazer este documentário surgiu quando tive a oportunidade de conhecer o artista Mû Mbana e perceber que ele usa o panu di pinti como a sua indumentária de todos os dias e, quando li a tese da Dra. Odete Semedo sobre os panos de pente “AS FALAS DO PANO DE PENTE”. Fiquei motivado em fazer um documentário para melhor não só mostrar a vantagem do Panu di Pinti como símbolo de riqueza de cada mulher guineense em particular, e em geral a africana, mas também a sua história secular e por outro lado fazer, com que o documentário incentive as pessoas no uso do Panu di Pinti não só como indumentária para festas e cerimônias, mas também como indumentária escolar, de Garçons e protocolos nas cerimónias oficiais. O nosso Panu di Pinti é um símbolo de guinendade pois todas as etnias deste país o usam no seu dia-a-dia”, disse o ator ao nosso semanário.

BIOGRAFIA
Jacinto João António Mango (Atcho Express) nasceu no dia 11 de setembro de 1976, em Bolama. É mestre em teatro com especialização em teatro e Comunidade na Escola Superior de Teatro e Cinema em Amadora-Lisboa (2020 a 2023). Desempenha desde 2010 a função de diretor de Serviço na Direção-Geral da Cultura da Guiné-Bissau é também, conselheiro Cultural do grupo Cultural Netos de Bandim desde 2012.

Formou-se como técnico de comunicação social numa escola técnica no Brasil, durante o ano 2008/2009. Fez o curso de língua portuguesa com o título de Bacharelato, na Escola Normal Superior “Tchico Té” no ano 1997. Em 2019 tirou o curso de gestor/organizador de exposições pela Fundação Calouste Gulbenkian em Portugal.

Foi o primeiro ator guineense que fez o papel do ‘homem estátua’ na via pública, personificando Amílcar Cabral. Escreveu e gravou três teatros radiofónicos encomendados pelas entidades CAFU, UCCLA (FUMU KABA) e SWISSAID e mais de duas dezenas de peças de teatro de animação e entretenimento; é Autor de 4 hinos: finalistas do liceu “Dr. Agostinho Neto, “Dr. Rui Barcelos da Cunha”, da Juventude Católica e do CNJ (5º campo de férias e trabalho).

Foi idealizador e chefe de equipa do Filme documentário Fumukaba – Cozinhar a Gás (UCCLA) em 2020. Em 2018 criou a famosa peça de teatro “CONFUSO” um monólogo – realizou seis espetáculos, 2 no Centro Cultural Português em Bissau, 2 no Centro Cultural Franco Bissau-Guineense, 1 em Beja 2 em Casa de Teatro de Sintra com o tema Civilizado.

Foi realizador e produtor do documentário “ÁFRICA NA EUROPA” (2017), e do projeto documentário “Dois Mundos” em 2010. Foi encenador do grupo de teatro LÍNGUA DE BODE no Centro Cultural do Brasil – Guiné-Bissau por dois anos (2009 a 2011). Faz parte do trio de contadores de estórias-Cabo Verde, Moçambique e Guiné-Bissau desde 2022.

Por: Epifania Mendonça
Conosaba/odemocratagb

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