Li com espanto a recente publicação de Dionísio Simões Pereira, sobrinho do líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira (DSP), onde afirma que Braima Camará, líder do MADEM-G15, teria colocado a sua amizade e negócios acima dos interesses da Guiné-Bissau. O post, escrito em crioulo, dizia: “IÁGU DJUMBULÍ NA GUINÉ-BISSAU. Afinal, amizadi i nogós di Braima Camara ku Sissocó más importanti di ké difindi povo contra ditador.”
Essa afirmação não passa de mais uma narrativa distorcida e hipócrita, comum entre certos círculos ligados ao PAIGC. Demonstra claramente o nepotismo estrutural desta família, que insiste em apresentar inverdades como verdades absolutas, manipulando a opinião pública para fins próprios.
Num dos meus artigos de opinião, denunciei aquilo a que chamei de “marginalismo digital dos ativistas do PAIGC”. E Dionísio é, sem dúvida, um dos principais patrocinadores desta prática nociva nas redes sociais. Estes “gangues digitais” acreditam que vale tudo na política – até mesmo sacrificar a dignidade humana – desde que sirva aos seus interesses e agendas escondidas.
Agora, pergunto: qual é o mal de Braima Camará, como líder da segunda maior força política do país e figura central na eleição do atual Presidente da República, convocar a nação para uma reconciliação profunda? Especialmente uma reconciliação dentro da própria família do MADEM-G15?
Isso é sinal claro de maturidade política, de compromisso com a paz, a estabilidade e o bem-estar do povo guineense – valores que Braima Camará sempre defendeu. Mas para os extremistas do PAIGC, como Dionísio, Braima só tem valor enquanto for útil para proteger os interesses obscuros do seu irmão Domingos Simões Pereira – esse, sim, um dos maiores causadores de instabilidade política desde que assumiu a liderança do partido que se tornou sinónimo de conflitos internos e impasses nacionais.
É importante que se saiba: Braima Camará está na política para defender a Guiné-Bissau e o seu povo. Ele não está ao serviço de pessoas, nem se curva a vontades individuais. A sua missão é clara – trabalhar por uma Guiné-Bissau em paz, reconciliada e com futuro.
@destacar
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