O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos foi hoje ouvido no Ministério Público, em Bissau. Bubacar Turé foi chamado a esclarecer as suas afirmações segundo as quais "todos os doentes em tratamento no centro de hemodiálise do Hospital Simão Mendes morreram". Essas declarações de Turé ocorreram em meados deste mês e levantaram uma celeuma entre o presidente da Liga e as autoridades guineenses.
Beatriz Furtado, advogada que integra a equipa de defesa de Bubacar Turé disse que a audição correu bem e que Bubacar Turé foi ouvido na qualidade de denunciante. Saiu do Ministério Público sem qualquer medida de coação. É um homem livre para continuar o seu trabalho enquanto presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, afirmou a advogada.
Beatriz Furtado disse que Bubacar Turé reafirmou o que disse aos órgãos de comunicação social, cabe agora ao Ministério Público investigar os factos apresentados por o seu cliente. A advogada do Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos adiando que está disponível para colaborar com a justiça tal como o resto da equipa de advogados.
Bubacar Turé esteve em lugar incerto desde o passado dia 14 de Abril quando homens armados invadiram a sua residência em Bissau, segundo a Liga dos Direitos Humanos, com o objectivo de o prender.
As autoridades da Guiné-Bissau não gostaram das declarações de Turé que dizem ser uma calúnia ao país e exigem que prove na justiça o que disse.
Por: Mussá Baldé
Conosaba/rfi.fr/pt
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