A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) voltou, hoje, a exigir a libertação imediata dos ex-governantes detidos no caso de 6 bilhões de francos CFA para depois aguardar o julgamento.
A exigência desta organização defensora dos direitos humanos foi feita esta terça-feira numa declaração conjunta entre a liga com familiares e amigos dos detidos Suleimane Seide, ministro das finanças, e António Monteiro, secretário de Estado do Tesouro.
O vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Edmar Nhaga, disse que a sua organização exige também que a justiça seja célere e justa para credibilizar a justiça guineense.
“Apela a restituição da liberdade a essas duas figuras ainda que seja condicionada para que possa aguardar o julgamento em liberdade e exigimos que a justiça seja uma justiça célere e justa porque esta justiça vai ajudar na credibilização do próprio poder judicial guineense”, apelou Edmar Nhaga.
De acordo com a liga dos direitos humanos todos prazos foram largamente ultrapassados no que concerne a detenção dessas duas figuras porque “nunca existiu os requisitos que podiam levar a prisão preventiva desses ex-governantes”.
Em nome dos familiares e amigos, Raquela Pereira de Borges, responsabiliza civil e criminalmente o poder político e judicial pelos eventuais danos que os dois detidos possam ter, pela privação a que considera de arbitrária a liberdade.
“Responsabilizamos, civil e criminalmente, o poder político e o poder judicial, pelos eventuais danos que os dois detidos possam ter, pela privação arbitrária de suas liberdades. Pedimos aos juízes e magistrados deste país que cumpram com as leis e que libertem Suleimane Seide e António Monteiro porque o sabemos, estão injustamente detidos”, salientou Raquela de Borges.
Os dois ex-governantes foram detidos em dezembro de 2023 depois de serem ouvidos no caso de uma operação de gestão e pagamento de dívida a um conjunto de credores do Estado.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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