segunda-feira, 27 de junho de 2022

PAIGC REFUTA ÀS ACUSAÇÕES DO LÍDER DA APU-PDGB QUE EVOCA QUESTÕES DE TRAIÇÃO PARA O FIM DA ALIANÇA POLÍTICA

O Partido Africano para A Independência da Guiné Cabo Verde (PAIGC) Considera de frustração as declarações do líder da APU-PDGB, que acusa os libertadores de serem os traidores do acordo assinado político no passado.

A reação do PAIGC surgiu dois dias depois do líder da Assembleia de Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) e igualmente Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, ter acusado o PAIGC de traição e que deixou cair a coligação da incidência parlamentar que mantinha o governo liderado pelo então primeiro-ministro, Aristides Gomes.

Muniro Conte, Secretario para Comunicação do PAIGC, disse que Nuno Nabiam diz que estas alegações visam desviar a atenção das pessoas porque, segundo disse, Nuno Nabiam está a dirigir um governo que fez aumentar a crise no país e viola os direitos humanos fundamentais.

“Nuno Nabiam tentou arranjar desculpas, porque está a dirigir um governo que todos nós sabemos que é um governo incompetente, um governo que conduziu o país para o caos. É um governo com a crise a todos os níveis, um governo totalitário que consta no relatório que viola flagrantemente todos direitos fundamentais dos cidadãos, é um governo onde a corrupção se generalizou”, disse o porta-voz do PAIGC.

Entretanto, no sábado, no seu discurso na abertura do II congresso da APU PDGB, Nuno Nabiam aponta o PAIGC de traidor dos pontos constados no acordo político.

“Tínhamos permitido o PAIGC que vamos andar juntos, apesar do ouro que o PRS E MADEM G-15 nos apresentaram em caso da coligação referindo-se que a APU poderia ocupar o cargo do Primeiro-ministro, e ainda com a possibilidade de ser o Presidente da República, mas recusamos por compromissos que tínhamos com o PAIGC. (…) Meus irmãos traição sempre trás problemas e eu sou contra traição”, refere Nabiam.

Em resposta, Muniro Conte deu a sua visão dos fatos justificando que justificou quando se aproximavam as eleições, Nuno Nabiam quis que o PAIGC o apoiasse na corrida e o fato foi recusado.

“O que aconteceu é que quando nós nos aproximávamos das eleições presidências, Nuno Nabiam quis o presidente do PAIGC o apoiasse e o presidente do PAIGC foi claro a dizer que somos um partido com a sua própria expressão e um partido que tem os seus órgãos para decidir, então qualquer decisão teria que ser tomada a nível dos órgãos do partido”, justifica.

Muniro Conte reafirma que o PAIGC não fez parte do governo da Iniciativa presidencial porque não foram cumpridos os alertas em relação às observâncias dos direitos dos cidadãos e da instabilização das instituições.

Por: Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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