O congresso da Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), que decorre no sábado e no domingo, em Bissau, vai permitir organizar a casa e reforçar a coesão interna, disse hoje o líder daquela formação partidária.
"Como sabem a APU é um partido recém-criado e durante este nosso percurso houve situações, depois das eleições de 2019, que levaram o partido a uma certa contradição entre militantes e dirigentes e vamos agora dentro de casa organizarmo-nos, reforçar a nossa coesão interna e espero que tudo corra bem", afirmou Nuno Gomes Nabiam, que é também primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Nabiam falava aos jornalistas no aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau, depois de uma viagem à Nigéria para participar no lançamento da Estratégia Integrada de Capital Humano da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental até 2030.
Questionado sobre se espera ser reeleito para a liderança do partido, o dirigente afirmou que há mais dois candidatos e que os militantes e dirigentes vão escolher quem "reúne condições para dirigir o partido nos próximos quatro anos".
Sobre se o partido já vai discutir no congresso a preparação para as próximas legislativas antecipadas, marcadas para 18 de dezembro, Nuno Gomes Nabiam disse que o partido já tem estado a trabalhar.
"Portanto, cada um dos partidos da Guiné-Bissau está a preparar-se para estas eleições e a APU não está de fora e vamos debater também esse desafio no nosso congresso", disse.
O segundo congresso, dedicado ao tema "Congresso para fortalecimento da coesão interna e afirmação política da APU-PDGB", vai reunir 1.351 delegados em Gardete, nos arredores de Bissau, para analisar os últimos quatro anos de vida do partido e as estratégias para as legislativas, as segundas em que participa aquela formação partidária.
Conosaba/Lusa
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