Os Guineenses devem contribuir para a instauração de um clima de paz e de tranquilidade para canalizarmos todas as nossas energias para as tarefas de desenvolvimento, como forma de realizar o sonho daqueles que tudo deram, incluindo as suas vidas, para que o então território Guineense, ocupado pelas forças coloniais Portuguesas fosse libertado, através da gloriosa luta armada de libertação nacional levada a cabo sob e claridente liderança do fundador das nacionalidades Guineense e Cabo Verdiana, Amílcar Lopes Cabral.
O prato que não está a ser servido desde o regresso do líder do MADEM G15 ate este momento em que estou a escrever estas pequenas linhas é tao “malgos” que não desperta o apetite a nenhum Guineense, e vai ficar “nhabidu na caleron”, “sin otcha cumedur”.
Isso, porque os Guineenses querem ver servidos pratos tais como “caldu di tcheben”, “siga”, “futi”, “sale msonhe”, “caldu branco”, “feijão cuzinhado a modo “di nha mames di Djeta- Picis”.
São esses pratos que despertam o apetite nos Guineenses que sempre sonham com a paz e estabilidade, e sobretudo com uma liderança susceptível de proporcionar a todos a felicidade e o bem-estar, razão da nossa heróica luta armada de libertação nacional.
Que os “Nafur” “Tafur” deixem de atear o fogo, criando desentendimentos para desviar a atenção do povo dos grandes desafios que este governo tem pela frente, em relação aos quais tem de se investir seriamente para mudar o paradigma, sob pena de tornar ridículo o Presidente da Republica, pela decisão de dissolver o parlamento.
Com toda a consideração que lhe é devido, mas o Presidente da Republica não pode estar a responder a tudo, sobretudo quando as perguntas tem como objectivo único criar polémicas.
O direito de responder ou de não responder é um direito fundamental constitucionalmente garantido, por isso, na minha perspectiva, o Presidente que disse estar “acima de tudo e de todos”, deve manter uma postura de reserva como forma de garantir a paz social.
Tudo quando o líder do MADEM G15 denunciou são factos que ocorreram e os actos subversivos são uma evidência inegável, pelo que de forma alguma, sem tomar partido, o Presidente da Republica quando perguntado devido pura e simplesmente ignorar a pergunta.
Ninguém na Guiné-Bissau tem a mínima dúvida de que o Braima Camara (Bá Quecuto), é um homem que de zero conseguiu chegar onde está hoje, através de suor e de muitos sacrifícios.
1. O Bá Quecuto, contrariamente a muitos, não herdou, aliás nesta nossa praça o único que herdou é o Cadogo Jr.
2. O Bá Quecuto não beneficiou de nenhuma recompensa por serviços ocultos prestados a nenhum líder africano ou milionário para construir aquilo de que possui hoje em dia.
3. O Bá Quecuto não se serviu de nenhum cargo no aparelho de estado, como é hábito nesta nossa sociedade, para desviar e depois ostentar criminosamente esses bens.
De facto, na política nada pode constituir surpresa, por isso é que os actos de traição ou de ingratidão não devem ser motivos de dores de cabeça para ninguém.
Vivemos numa sociedade em que para apoiarmos alguém é preciso pensar duas vezes, e as evidências são latentes.
É preciso que os lideres façam uma introspecção e se rodeiem de pessoas sérias, honestas e que têm fé em Deus ou Allah. Caso contrário, o entendimento não será possível porque aquele que o destino colocou a nossa frente, ignorante e ingenuamente, acabará por se julgar um Todo Omnipotente.
Lutemos pelo apaziguar dos corações!
Viva o espírito de Guinendade!
Por: Yanick Aerton
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