O ex-presidente da Câmara Municipal de Bissau (CMB) afirmou que a sua exoneração não passa de ódio e perseguição política por parte de Fernando Gomes, atual ministro da administração territorial.
A acusação foi proferida, hoje, durante uma conferência de imprensa que visa falar dos motivos que, segundo ele, levaram à sua demissão decidida no despacho assinado pelo atual ministro da administração territorial. Luís Ntchama disse ainda que os fatos constados no decreto não correspondem a verdade.
Por outro lado, disse que a sua demissão não tem a ver com a corrupção, adiantando que no passado teria recusado a solicitação da aquisição do terreno feito por Fernando Gomes.
“Afinal, a minha exoneração tem algo por detrás. No seu gabinete, o ministro me surpreendeu, avisando que me odiava porque recusei conceder-lhe terreno. Posso interpretar isso como uma perseguição e inveja porque um político deve enfrentar seu colega no campo político não perseguindo desta forma”, diz avisando que a sua exoneração não tem nada a ver com corrupção como argumentou o ministro de administração territorial Fernando Gomes no seu despacho de exoneração.
Sobre estas declarações a Rádio Sol Mansi tentou ouviu a reacção do ministério da administração territorial mas, o gabinete de informação disse que poderá responder mais tarde.
No entanto, na mesma conferência de imprensa, Ntchama disse que a sua demissão visa atingir o antigo ministro da administração territorial, Fernando Dias, e igualmente presidente em exercício do Partido da Renovação Social (PRS).
Esses rodeios que estão a fazer, não é só o Luís Simão Ntchama que querem atingir mas sim o antigo ministro da administração territorial, Fernando Dias, porque sabemos onde começou esta história e até onde irá chegar”, denunciando que pessoas desconhecidas estiveram em sua casa na noite de quarta para quinta-feira, “ mas desconheci o motivo”.
O antigo presidente da CMB, Luís Simão Ntchama, nega ter algum envolvimento com a construção que está a ser feita em frente ao cemitério de Antula alegando que o processo teve início antes da sua nomeação.
Luís Intchama foi demitido pelo atual ministro da administração territorial, Fernando Gomes, que justifica a demissão com alegados actos de corrupção.
Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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