Bissau, 21 Jun 22 (ANG) - A Missão de Apoio à Estabilização da Guiné-Bissau instalou-se oficialmente esta segunda-feira no país, através de uma cerimónia que juntou como autoridades políticas, militares, representante da CEDEAO e corpo diplomático.
Votada na capital do Gana, Acra, no passado 25 de março, esta decisão tem por objetivo ajudar o governo a estabilizar o país.
Na cerimónia de apresentação pública, o Comissário da CEDEAO para Assuntos Políticos, Paz e Segurança, General Francis Behanzin, destacou a entrada da missão por decisão da Conferência dos Chefes de Estado e Governo da CEDEAO na sequência da tentativa de golpe de Estado de 1 de Fevereiro, tendo conta uma democracia e proteção das instituições, do Presidente da República, das personalidades e da população civil contra as circunstâncias que podem perigar a democracia e o desenvolvimento.
Na presença do Ministro do Interior, o Ministro do Estado da Defesa Nacional e dos Combatentes da Liberdade da Pátria, Marciano Silva Barbeiro, no quadro dos compromissos sub-regionais, deixou garantias de apoio do Estado, para o sucesso da Missão.
"Vou dar tudo ao meu alcance para que esta missão seja coroada de sucesso e êxitos. É meu entendimento e certeza de que a segurança e estabilidade de qualquer dos países membros da nossa comunidade do CEDEAO terá o seu reflexo e impacto positivo na estabilização e segurança dos outros estados-membros da CEDEAO."
Trezentos e sessenta e cinco militares e polícias do Senegal, Nigéria e da Costa de Marfim já se encontram em Bissau e, serão reforçados por efectivos do Gana, para formar os 631 homens da Força da CEDEAO para Apoio à Estabilização na Guiné-Bissau.
Esta é a segunda vez que a CEDEAO coloca à disposição da Guiné-Bissau, forças de apoio à estabilização.
A primeira foi a ECOMIB que esteve na Guiné entre 2012 a 2020 após do golpe de Estado que ocorreu em abril desse ano e que tinha derrubado o antigo primeiro ministro Carlos Gomes Júnior.
Conosaba/ANG/RFI
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