terça-feira, 28 de junho de 2022

Finanças/Ministério anuncia formalização de queixa-crime contra autores de prática de “burla cibernético” em nome da instituição

Bissau,28 Jun 22(ANG) – O Ministério das Finanças, através do seu Gabinete Jurídico, vai formalizar uma queixa-crime junto ao Ministério Público contra os autores da prática de “burla cibernético”, em nome desta instituição pública.

Em conferência de imprensa realizada hoje, o assessor de imprensa do Ministério das Finanças disse que existe um grupo de pessoas, ainda não identificadas, que utilizam, indevidamente, o nome da instituição no Facebook anunciando falsas disponibilidades financeiras do Ministério das Finanças para apoiar o relançamento das Pequenas e Médias Empresas.

“A primeira tentativa foi detectada no dia 18 de Maio, de 2021 e a segunda aconteceu em meados do corrente mês de junho”, disse Bacar Camará, tendo assegurado que o Ministério das Finanças nada tem a ver com esses anúncios de apoio.

Camará disse supor que os atores desses atos, trabalham por conta própria e tentam, a todo o custo, denigrir a imagem e credibilidade do Ministério das Finanças.

“Temos informações de que muitos empreendedores foram seduzidos, incluindo os da diáspora que já caíram na ciladas do referido grupo , havendo entre eles quem já fizera a transferência de 100 euros para uma conta indicado pelos elementos do grupo”, revelou.

Bacar Camará disse esperar que as autoridades judiciais investiguem e responsabilizem criminalmente os autores da prática.

Segundo o Diretor-geral dos Serviços Informáticos do Ministério das Finanças disse que está-se perante um “ciber-crime”, flagelo que afeta o mundo inteiro, cujo o controlo representa uma missão “um pouco difícil”, tendo em conta as facilidades que a tecnologia põe à disposição das pessoas.

Mamadú Iaia Bari disse que as pessoas que praticam o “ciber-crime”, recorrem aos recursos tecnológicos com a intenção maldosa de ferir, burlar e enganar as pessoas.

“Estamos a enfrentar uma situação a qual devemos fazer face, mas que, no entanto, a nossa legislação não contempla ainda como crime, porque ainda está a ser trabalhado”, disse.

Iaia Bari disse entretanto que , mesmo não havendo uma legislação que o criminalize no país, o ato é punível pela lei.

“Para poder fazer face a todo essa maldade, o Ministério das Finanças dispõe das suas plataformas digitais onde interage com o público, nomeadamente através do portal www.mef,gw onde os interessados podem obter informações credíveis sobre atividades do Ministério”, referiu Bari.

Conosaba/ANG/ÂC//SG

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