O Ministério Público (MP) da Guiné-Bissau revela-se preocupado com o aumento do tráfico de estupefacientes na Guiné-Bissau e consequentemente ao nível internacional.
A preocupação do MP foi transmitida, esta sexta-feira, pelo vice-coordenador do gabinete de Coordenação do Combate ao Tráfico Ilícito (drogas) após a tomada de posse.
Para Mário Yalá, contudo o aumento do tráfico de estupefaciente no país, o Estado deve utilizar os mecanismos necessários para diminuir esta prática que embora não assola só a Guiné-Bissau.
“Nos últimos tempos não só na Guiné-Bissau assim como ao nível internacional a situação do tráfico de estupefaciente tem vindo a aumentar, por isso é preciso que cada estado utilize todos os mecanismos necessários para diminuir esta prática tão preocupante”, exorta o vice-coordenador do gabinete de Coordenação do Combate ao Tráfico Ilícito.
O novo departamento de luta contra o tráfico ilícito foi criado na sequência do plano estratégico do MP de combate à corrupção denominado “Olho do Cidadão”, lançado em maio passado.
Na cerimónia de posse, o vice Procurador-Geral da República, Rui Sanhá, pediu a mudança de imagem na luta contra o tráfico de droga na Guiné-Bissau.
“Com este gabinete criado, a direção quis dar mais um impulso diferente no combate ao tráfico de droga em que este gabinete será o meio de cooperação para permitir o trabalho de equipa em relação aos processos de drogas”, revelou Rui Sanha.
Outro gabinete criado é o de Luta Contra a Violência Doméstica e Práticas Nefastas, o que Rui Sanhá disse que terá a missão de controlar as práticas nefastas no país.
“Este gabinete passará a trabalhar nos processos relativos a práticas nefastas por exemplo excisão feminina e outras práticas assim como todos os processos em andamento passarão para este gabinete que terá a competência única ao nível nacional para controlar esta prática na Guiné-Bissau”, explicou o vice-procurador-geral da República.
O gabinete do combate ao tráfico ilícito, composto por sete magistrados afetos à vara-crime junto ao Tribunal Regional de Bissau e as delegacias do MP nos tribunais regionais, terá como missão de investigar os supostos atos criminais ligados às práticas de tráfico de drogas com base nas convenções de Viena sobre o combate aos estupefacientes, as quais a Guiné-Bissau está vinculada desde 1993.
Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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