A Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), liderada pelo primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes, reúne-se hoje e domingo para a realização do segundo congresso do partido com a coesão interna a dominar os debates.
"Como sabem a APU é um partido recém-criado e durante este nosso percurso houve situações, depois das eleições de 2019, que levaram o partido a uma certa contradição entre militantes e dirigentes e vamos agora dentro de casa organizarmo-nos, reforçar a nossa coesão interna e espero que tudo corra bem", afirmou Nuno Gomes Nabiam, na sexta-feira.
O segundo congresso, dedicado ao tema "Congresso para fortalecimento da coesão interna e afirmação política da APU-PDGB", vai reunir 1.351 delegados em Gardete, nos arredores de Bissau, para analisar os últimos quatro anos de vida do partido e as estratégias para as legislativas, as segundas em que participa aquela formação partidária.
Candidatam-se à liderança do partido Nuno Gomes Nabiam, Agostinho Sanhá e Mamadjam Mamadú Darame.
Após as eleições legislativas de 2019, as primeiras em que o partido participou, a APU-PDGB fez um acordo de coligação com o PAIGC, com a União para a Mudança e com o Partido da Nova Democracia, que acabou por abandonar para se juntar a uma nova coligação com o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) e o Partido de Renovação Social (PRS).
A decisão da direção do partido não foi, contudo, respeitada pela maioria dos cinco deputados eleitos, que permaneceram fiéis à coligação com o PAIGC.
Em abril, o conselho nacional do partido decidiu suspender cinco dos vice-presidentes e quatro dos cinco deputados que elegeu nas últimas legislativas.
Conosaba/Lusa
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