sexta-feira, 20 de setembro de 2019

MINISTÉRIO DE JUSTIÇA RECEBE MOTORIZADAS PARA FACILITAR OS TRABALHOS DOS SEUS SERVIÇOS SOCIAIS

No quadro do financiamento do fundo para a consolidação da paz, o ministério da justiça e direitos humanos recebeu, esta quinta-feira (19), 7 motorizadas, por parte do fundo das nações unidas para a infância (UNICEF).

As motorizadas ora doados serão alocadas aos serviços sociais dos tribunais de regiões de Bafatá, Gabú, Bissorã, Buba, Canhungo, curadoria de menores de Bissau e a direção geral dos serviços prisionais.

As chaves das motorizadas foram entregues à Procuradora-Geral da República adjunta, Manuela Lopes, que aproveitou a ocasião para agradecer à UNICEF e falou que o donativo é de grande utilidade tendo em conta as condições de estradas do país e ainda prometeu fazer um bom uso dos mesmos. 

Janet Murdock, representante de PBF, entidade financiadora do projecto, explica que este projecto deu um exemplo num período de crises em que não estava a funcionar muitas coisas.

A representante da UNICEF, Nadine Perrault, disse que esta é uma forma também de mostrar a colaboração entre as entidades que fazem parte do projecto e a importância que estas motorizadas têm em facilitar os trabalhos que serão feitos no terreno.

Os materiais doados fazem parte de um conjunto de materiais que estão a ser atribuídos aos tribunais onde existe um maior número de casos envolvendo crianças e mulheres e onde já existem iniciativas conjuntas com o poder tradicional local, para maior aproximação na resolução de conflitos envolvendo violência contra crianças e mulheres.

O foco do projecto de apoio à estabilidade do sector da justiça para a consolidação da paz, orçado num valor de 1,406, 900 dólares, que deve terminar em meados de 2020, é de contribuir para uma maior consciencialização dos atores da justiça sobre a necessidade da introdução de métodos alternativas de resolução de conflitos mais acessíveis e eficientes e igualmente de permitir o seu reconhecimento legal, assegurando a complementaridade entre o sistema de justiça tradicional, em particular na resposta a casos envolvendo crianças e mulheres.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba do Porto

Imagem: Arquivo

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