quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

PAIGC ACUSA MINISTRO DO INTERIOR DE SER UM DOS PRINCIPAIS VIOLADORES DOS DIREITOS DOS CIDADÃOS NA GUINÉ-BISSAU


O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusa o ministro do Interior e da Ordem Pública, Botche Candé, de ser um dos principais responsáveis pela situação de violação permanente dos Direitos dos cidadãos, através dos “sucessivos atos de rapto, sequestros, espancamentos e detenções arbitrárias, cometidos pelo Ministério do Interior, sob as suas ordens”.

Botche Candé revelou na segunda-feira, 27 de janeiro de 2025, que o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, teria-lhe pedido para “matar José Mário Vaz, ex-presidente da República”.

Em comunicado com a data de 29 de janeiro, o PAIGC acusa o também líder do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) de “vã tentativa de denegrir” a imagem do Presidente do Partido, Domingos Simões Pereira, utilizando um “expediente ridículo e de baixo nível”.

Os “libertadores” lamentam a “recorrente postura criminosa” de Botche Candé, acusando-o ainda de não ter-se enveredado pela defesa dos valores da democracia e do Estado de Direito Democrático e de ser um dos principais responsáveis pela situação de violação permanente dos Direitos dos cidadãos, através dos “sucessivos atos de rapto, sequestros, espancamentos e detenções arbitrárias, cometidos pelo Ministério do Interior, sob as suas ordens”.

Para além de solidarizar-se com Domingos Simões Pereira pelas supostas investidas do atual regime contra os seus direitos, encoraja-o a prosseguir o seu combate pela restauração da democracia e do Estado de Direito na Guiné-Bissau, assim como exortou os militantes e simpatizantes do PAIGC a “manterem-se firmes, unidos e mobilizados” na luta para se pôr fim, “o mais rapidamente possível, a este hediondo regime”.

Por fim, o PAIGC apela à população à resiliência e à serenidade perante “este regime ditatorial e corrupto que fez a Guiné-Bissau refém de um grupo”.

Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb.

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