sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

CHEFE DE ESTADO-MAIOR ANUNCIOU O “FIM” DE GOLPES DE ESTADO E AMEAÇAS ARMADAS NA GUINÉ-BISSAU



O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, General Biaguê Na N´Tan, anunciou esta quinta-feira, 23 de janeiro de 2025, o fim de golpes de Estado na Guiné-Bissau, acrescentando que os militares devem deixar os políticos fazerem os seus trabalhos e avisou que qualquer político ou civil que for encontrado com arma, ela deve ser-lhe retirada imediatamente, “porque queremos colocar o fim de ameaças com armas na Guiné-Bissau”.

Biaguê Na N´Tan falava durante a cerimónia de cumprimento do novo ano por parte dos oficiais superiores de diferentes unidades militares, realizada nas instalações do Mausoléu da Amura em Bissau, no qual disse que a consolidação da paz e tranquilidade será um orgulho para o povo da Guiné-Bissau e contribuirá para o desenvolvimento almejado, porque permitirá que operadores económicos possam fazer investimentos, caso contrario o país não conhecerá avanços nenhuns.

O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas advertiu que se as forças da defesa e segurança não se unirem, não haverá progresso na Guiné-Bissau, razão pela qual é necessário a união e colaboração, porque as realizações feitas em 2024 nomeadamente, capacitações e formações de militares e a restruturação da Guarda Nacional e Polícia da Ordem Pública, mostraram claramente o que as forças armadas guineenses querem. Acrescentou que as ideias fundamentais do Chefe de Estado Maior das Forças Armadas é estabilizar a Guiné-Bissau para que haja progresso para toda a gente.

“Conseguimos o progresso, por causa do trabalho de colectividade. Assinamos acordos com vários países nomeadamente, Portugal que actuará na Marinha de Guerra nacional e Exército, o Senegal, o Marrocos, os Estados Unidos de América, a Rússia e a China, graças a calmia registada no país nos últimos anos. 2025 será o ano das forças de defesa e segurança em que trabalharemos mais e falaremos menos, continuarmos a capacitar uns aos outros a fim de podermos atingir os objectivos preconizados em termos da organização da classe castrense e forças de defesa e segurança em geral”, sublinhou.

O responsável dos militares guineenses, garantiu que é preciso preparar uma força especial a fim de podermos participar em qualquer missão de paz. Adiantou que o que lhe obrigou a produzir medalhas é para reconhecer o sacrifício das pessoas que participaram na luta de libertação nacional, que permitiu o país estar livre e independente e dignificar-lhes como combatentes da liberdade da pátria, também existem outras medalhas como o do comportamento exemplar e mérito, porque só assim será possível honrar aqueles que deram as suas vidas.

Por: Aguinaldo Ampa
Conosaba/odemocratagb.

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