O primeiro-ministro, Rui Duarte Barros, advertiu esta quinta-feira, 13 de junho de 2024, que não há como ignorar que as tecnologias de informação e de comunicação desempenham um papel destacável no desenvolvimento económico e social das nações.
“Tansformaram-se em instrumentos incontornáveis na produtividade, inovação, competitividade e na dinamização da sociedade”, afirmou.
Rui Barros falava na cerimónia de encerramento da conferência internacional “Bissau Digital”, que decorreu de 11 a 13 do mês em curso em Bissau.
A conferência reuniu especialistas e agentes económicos de Cabo Verde, da África de Sul e da Nigéria, técnicos nacionais, académicos, setor privado e as organizações da sociedade civil.
Os participantes abordaram vários temas ligados à tecnologia de informação, à governação electrónica, ao empreendedorismo digital, às intervenções internacionais na Guiné-Bissau, trajeto para impulsionar a transformação digital e experiência dos países como Cabo Verde, África do Sul e Nigéria, que há vários anos estão a trabalhar nesse domínio da digitalização.
No seu discurso, o chefe do governo disse que a conferência é um desafio e que o país será obrigado a criar as estratégias para impulsionar a “imperativa transformação digital”,
Porque marca o início de uma “jornada promissora” na esperada caminhada para a digitalização, representa um ponto inaugural para aquele desafio que”interpela a todos”.
Por seu lado, o ministro dos Transportes, das Telecomunicações e da Economia Digital, José Carlos Esteves, informou que o executivo guineense identificou o setor das tecnologias de informação e comunicação (TIC) como um dos motores para promover o crescimento económica, tendo a infraestruturação do setor para potenciar o “tão almejado desenvolvimento”.
O governante revelou que o executivo definiu uma série de reformas no setor das TIC que se traduzem na execução dos projetos, com vista a criar infraestruturas de base e a condição para que a internet chegue a cada cidadão guineense e, consequentemente, poderem aceder aos serviços digitais.
A representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PUND), Alexandra Cassaza, destacou a juventude como “motor da transformação digital da Guiné-Bissau” e “a presença ativa”, pois os interesses demostrados pelos jovens na conferência internacional é “um sinal claro de que estão prontos e dispostos para assumir um papel crucial na digitalização e no desenvolvimento do país”.
A responsável do PNUD disse que a digitalização não é apenas uma oportunidade para modernizar os processos e serviços do governo, mas também é uma ferramenta poderosa para promover a inclusão social, económica e cultural em todo o país, garantindo que o processo de transformação digital seja inclusivo, equitativo e sustentável de modo a beneficiar toda a população, em especial, as comunidades mais vulneráveis.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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