Palácio do Governo da Guiné-Bissau AFP
Na Guiné-Bissau, os sectores de Saúde e Educação estão novamente em greve geral de três dias. É a sua segunda onda de paralisações, após uma primeira realizada em Março passado. Entre outros pontos, os sindicatos exigem o pagamento de 10 meses de salário aos profissionais dos dois sectores.
O porta-voz da Frente Social, João Yoyo da Silva, pede desculpa aos cidadãos guineenses pela greve.
Diz que não era a intenção dos quatro sindicatos, dois da Saúde e outros tantos do sector da Educação, voltar a fazer greve geral, mas que não lhes restava outra saída.
João Yoyo da Silva afirma que a Frente Social apresentou um caderno reivindicativo e um pré-aviso de greve, mas em vez de se sentar à mesa com os sindicatos, o Governo decidiu apresentar uma contraproposta.
A Frente Social não achou pertinente esta forma de abordagem e decidiu avançar para a greve de três dias.
Nos hospitais e centros de Saúde, a Frente Social deu orientações para que haja o serviço mínimo que passa pelo atendimento de casos urgentes.
Nas escolas públicas, algumas estão com as portas encerradas, embora outras, afectas a outro sindicato, continuem a funcionar.
Recorde-se que no caderno reivindicativo apresentado em Fevereiro pela Frente Social constam, entre outros pontos, o pagamento de 10 meses de salário em atraso aos professores e técnicos de saúde, a efectivação de novos quadros contratados pelo Governo para os dois sectores, a adopção de um novo currículo escolar bem como a melhoria das condições laborais.
Por :Mussá Baldé
Conosaba/.rfi.fr/pt
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