A Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril vai apoiar a Guiné-Bissau na criação, na ilha de Bolama, de uma escola de turismo, que poderá ajudar a "alavancar a economia" do país, disse hoje o ministro da Educação guineense.
Henri Mané falava em Bissau no ato da assinatura do protocolo que formaliza a parceria com a Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril (EHTE, Portugal).
O ministro guineense destacou que a futura escola de turismo será em Bolama para "tirar vantagens das ilhas Bijagós", zona de beleza rara e de vida exótica na Guiné-Bissau.
"Pode-se dizer que estamos no caminho certo. A educação é a base para o desenvolvimento e o turismo pode alavancar a nossa economia", declarou Henri Mané.
O presidente do Conselho de Administração da EHTE, Carlos Brandão, que representou a instituição na cerimónia de hoje, afirmou que, após a assinatura do protocolo para a criação da escola, esta poderá estar em funcionamento no prazo de um ano.
Segundo Brandão, vai agora iniciar-se o processo de formalização da candidatura da escola guineense.
"O objetivo é dotar a Guiné-Bissau de um estabelecimento de ensino superior dedicado ao turismo, que, como se sabe, é um setor de banda muitíssimo larga", disse o presidente da Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril.
Carlos Brandão, que foi recebido por vários membros do Governo guineense e pelo primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, afirmou que, tal como ajudou no crescimento da economia portuguesa, o setor também poderá contribuir para a Guiné-Bissau.
"O 'boom' imobiliário resultou de turistas que foram visitar Portugal e quiseram ficar por lá a viver, aqui também poderá acontecer a mesma coisa, de pessoas que venham cá fazer o seu negócio, gostarem, e ficarem", declarou.
Conosaba/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário