Passados oito dias, não podia deixar de exprimir o meu repudio pela tentativa de golpe de Estado, no dia 1 de Dezembro.
Não sei por onde começar, e onde e como encontrar as palavras mais adequadas para caracterizar alguns Guineenses, nossos irmãos, que, empurrados pelo “malfeitores” queriam perpetuar aquilo que iria ficar nos anais da história da Guiné-Bissau, como um banho de sangue.
Segundo General Biague o plano era para assaltar quartel de exército e depois avançar para presidência da república, para depois impedir o regresso da sua excelência General Umaro sissoco embalo, que se encontrava-se no missão do estado.
Eu, as vezes tenho dificuldades de compreender porque alguns Guineenses não podem copiar os bons exemplos e pensar como seres humanos, e não como animais selvagens?
Como e que um ser humano normal pensa que tem o direito de tirar a vida aos seus semelhantes, de forma gratuita? Como e que um ser normal pode ignorar que terá contas a prestar no dia da Julgamento Final, perante o Criador?
Assaltar o Palácio da republica gratuitamente os principais dirigentes da Republica da Guiné-Bissau? Com que propósito? Para prestar serviço a alguém, a troco de que?
E mesmo assim, há ainda Guineenses na Europa que se contentaram e festejaram essa tentativa de golpe e do consequente derrube do regime, como se o ato não se tratasse se ceifar vidas humanas!
Assistimos várias vídeos de ativistas do um certo partido político, fazer apologia do golpe de estado e dar forças ao comandante da Guarda nacional que esteve nas instalação de PJ para retirar os dois detido de MP.
Anta suma es ika kil Guineenses cu no cunsi. Ista suma mindjor alegria di es Guineenses i pá transforma Guine na Ruanda.
Sinceramente, não tem di tarbadja pá caba cu selvageria, pá tira limariandadi di cabeça di alguns Guineenses.
Sinto o orgulho de ter nascido na Guiné-Bissau e estar a viver e a servir o pais, dentro dos meus limites, mas muito preocupado com as violências que estamos a assistir.
Não será suficiente as asneiras que já se cometeram ao longo dos anos, desde a nossa independência nacional proclamada unilateralmente a 24 de Setembro de 1973?
Cada Guineense tem o direito de avaliar o desempenho dos titulares dos órgãos de soberania, nomeadamente o Presidente da República e o governo, um governo que resultou da nova maior parlamentar,
Essa maioria e legal constitucional, porque e composto por 102 deputados que compõe dentro do hemiciclo.
Mas ir até ao ponto de pensar decapitar o Estado, Presidente da República esteve no exterior Dubai para participar no COP28.
Por amor de Deus, a Guiné-Bissau precisa de tudo menos de tragédias que não contribuem senão para a amaldiçoar o pais.
As eleições presidências estão à vista, e ao Presidente da República restam apenas dois anos. Qual e a pressa, se em democracia o poder político se conquista nas urnas?
Aconteceu com o Nino Vieira, mas os Guineenses nunca mais deixarão que tragédias como aquela que aconteceu numa noite em do mês de Março 2009 se repita.
Figa canhota!
Por: Yanick Aerton.
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