Preço dos produtos de primeira necessidade aumentaram recentemente na Guiné-Bissau. ISSOUF SANOGO / AFP
O novo Governo está preocupado com o aumento de preço de produtos no mercado, sobretudo do arroz, base da dieta alimentar dos guineenses. Em Conselho de Ministros, a 28 de Dezembro, o Governo de iniciativa do Presidente Sissoco Embalo debruçou-se sobre o assunto.
Nos últimos dias há relatos de cidadãos guineenses a reclamar e a denunciar o aumento de preços no mercado. O arroz, por exemplo, base da dieta alimentar dos guineenses, subiu de preço.
Um saco de 50 kg de arroz que era vendido até aqui a 17.500 francos CFA (cerca de 26 euros) está a ser comercializado nos últimos dias a 20.000 francos CFA (cerca de 30 euros).
É que o Governo demitido pelo chefe de Estado Umaro Sissoco Embalo no passado dia 04, havia baixado o preço do arroz que era praticado a 22.500 francos CFA por cada saco de 50 kg.
O Governo de iniciativa presidencial debruçou-se ontem, em conselho de Ministros, sobre este aumento vertiginoso de preços de produtos de primeira necessidade, com enfoque no arroz, e mandou o Ministro do Comércio, Orlando Mendes Viegas para que tente perceber o mais rápidamente possível o que se passa e propor medidas.
Durante vários momentos, nos últimos três anos, a população guineense tem vindo a queixar-se de altos preços de produtos, mas saudou o anterior Governo quando começou a baixar os preços dos produtos.
Há ainda relatos de que em certas zonas da Guiné-Bissau o arroz está a ser comercializado a quilo e não em sacos de 50 quilogramas, o que faz com que o produto seja ainda mais caro aos olhos dos consumidores.
O Ministro do Comércio tem até a próxima reunião do Conselho de Ministros, na próxima semana, para apresentar uma proposta concreta para o abaixamento do preço do arroz.
Conosaba/rfi.fr/pt
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