Presidência da República da Guiné-Bissau
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, dirige-se aos guineenses na tradicional mensagem de Ano Novo.
«Vejo o ano de 2024 com otimismo e com olhos postos no futuro. A Guiné-Bissau é um país viável. Os inúmeros projetos de desenvolvimento a serem realizados em diferentes áreas de governação terão sempre o meu olhar atento, empenhado e rigoroso. Enquanto Presidente da República estarei sempre na linha da frente na defesa dos valores da democracia, da justiça e da liberdade.»
Mensagem à Nação: CHEFE DE ESTADO VÊ 2024 COM OTIMISMO E ACREDITA QUE A GUINÉ-BISSAU É VIÁVEL
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmou que vê o ano 2024 com o otimismo e com olhos postos no futuro, contudo acredita que a Guiné-Bissau é um país viável e que “inúmeros projetos de desenvolvimento a serem realizados em diferentes áreas de governação terão sempre o seu olhar atento”.
O chefe de Estado fez estas afirmações na sua tradicional mensagem do fim de ano endereçada ao povo guineense, na qual deixou uma garantia aos guineenses de que, enquanto Presidente da República, estará sempre na linha da frente na defesa dos valores da democracia, da justiça e da liberdade.
“Eventos muito significativos marcaram o ano de 2023. Importa lembrar que o ano que ora finda, beneficiou de um considerável capital político e diplomático, que foi o legado do ano de 2022. Os ganhos, então, acumulados foram muito importantes quer na projeção externa do nosso país, quer ainda na implementação da agenda política que eu prometi aos guineenses: a transformação positiva da Guiné-Bissau”, recordou, afirmando que é indiscutível que a Guiné-Bissau soube conquistar a centralidade diplomática no concerto regional dos Estados da África Ocidental, reposicionando-se positivamente no conjunto da comunidade internacional, sobretudo durante a Presidência da CEDEAO que findou e que permitiu novas perspetiva de cooperação.
Eis na íntegra a mensagem do Chefe de Estado:
Guineenses,
Caros compatriotas
Chegámos ao fim de mais um ano e por isso nos despedimos do ano de 2023.
Venho uma vez mais, , desejar a todos os guineenses – os que residem no país e os que vivem no exterior -, um ano de paz, de saúde e de muitas realizações.
A todos os nossos compatriotas, reitero o meu compromisso de Chefe de Estado e Presidente de todos os guineenses: PODEM CONTAR SEMPRE COMIGO. Vou continuar a exercer a minha magistratura de influência na busca de melhores soluções para os problemas que os guineenses enfrentam cada dia.
Nha ermôns,
Eventos muito significativos marcaram o ano de 2023. Importa lembrar que o ano que ora finda, beneficiou de um considerável capital politico e diplomático, que foi o legado do ano de 2022. Os ganhos, então, acumulados foram muito importantes quer na projeção externa do nosso País, quer ainda na implementação da agenda política que eu prometi aos guineenses: a transformação positiva da Guiné-Bissau.
É indiscutível que a Guiné-Bissau soube conquistar a centralidade diplomática no concerto regional dos Estados da África Ocidental, reposicionando-se positivamente no conjunto da comunidade internacional, sobretudo durante a Presidência da CEDEAO que findou este ano e que permitiu novas perspetiva de cooperação.
Mas o ano de 2023 não foi um ano fácil.
O impacto da guerra na Europa provocou, em todos os países, uma subida generalizada de preços dos produtos de primeira necessidade. Na Guiné-Bissau, a consequência foi uma diminuição do poder de compra dos guineenses mais vulneráveis. Também no ano de 2023, a campanha de comercialização da castanha de cajú, nosso principal produto de exportação, não correu bem.
O Governo fez tudo o que dependia das suas possibilidades para atenuar
as consequências sociais negativas dessa conjuntura económica internacional, persistente e objetivamente desfavorável.
Mas foi nesse contexto que organizamos as eleições legislativas de 2023, que os observadores internacionais qualificaram como “livres, justas e transparentes”.
Foi ainda nesse mesmo contexto que comemoramos os 50 anos da Proclamação da nossa Independência Nacional, esse grande evento patriótico que contou com a presença de Chefes de Estado e de Governos de vários países.
Nomeado e empossado por mim, o Governo da Plataforma ‘Tera Ranka’ – que representou a alternância política que resultou das últimas eleições – entrou, logo, em funções. Parecia
que o ano de 2023 iria terminar sem qualquer incidente que viesse perturbar a normalidade da vida política nacional. Infelizmente não foi isso que veio a acontecer.
Foi no decurso do debate parlamentar do Orçamento Geral do Estado que foi quebrada a relação institucional que deve existir entre o Parlamento e o Executivo. E foi assim que, a partir da própria Assembleia Nacional Popular, foi desencadeado o que viria a tornar-se uma “grave crise política”, iniciada por um escândalo financeiro do Executivo.
Perante uma tal situação, o Presidente da República decidiu dissolver a Décima Primeira Legislatura da Assembleia Nacional Popular; nomeou e deu posse a um novo Governo e, assim, garantiu o funcionamento das instituições nos termos da Constituição da República. A Guiné-Bissau não parou e não vai parar.
Guineenses, nha ermôns
Vejo o ano de 2024 com otimismo e com olhos postos no futuro. A Guiné-Bissau é um país viável. Os inúmeros projetos de desenvolvimento a serem realizados em diferentes áreas de governação terão sempre o meu olhar atento, empenhado e rigoroso.
Enquanto Presidente da República estarei sempre na linha da frente na defesa dos valores da democracia, da justiça e da liberdade.
Contem Sempre comigo.
Viva a Unidade Nacional
Viva a Guiné-Bissau
Por: redaçao
Conosaba/odemocratagb
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