Adão Mendes no mercado de Natal de Bissau. © RFI/Lígia Anjos
O mercado de Natal de Bissau decorreu durante três dias no Centro Cultural Franco-guineense da capital guineense. A RFI foi até lá descobrir o artesanato guineense e os seus produtos locais.
O mercado de Natal juntou mais de dez artesãos guineenses que durante três dias venderam os produtos locais. Peças de roupa, malas, vegetais, compotas ou ainda caju.
Nayoma costurou uma dúzia de malas para vender no mercado de natal. "Fomos nós que fizemos tudo o que aqui está exposto. Eu fiz estas bolsas que podem levar computadores, cadernos. Num dia costumo fazer duas ou três bolsas, fui eu mesma que costurei", explica.
O negócio também correu bem para Adão Mendes, que trabalha na cooperativa ‘Sabura Bolama’ que produz e vende sumos, licores e vegetais.
"Ontem vendemos muito, mas hoje é domingo e há menos movimento », conta. Na sua banda, Adão tem « sumos de caju, sumo de manga, sujo de miséria, mas também licores. Abóboras e batata-doce seca, mandioca e batata", descreve.
Nayoma lembra que o natal é sinónimo de família e de mesa cheia. Este ano a gastronomia não se restringe aos práticos típicos guineenses, vai haver hambúrguer.
"Espero que o Natal seja bom. Costumamos organizar festas para as crianças, a casa está cheia e estamos todos juntos. Preparamos hambúrguer, salada ou grão-de-bico porque no natal há muita fartura", descreve.
Já a ementa de Adão vai ser mais tradicional: "comemos produtos da terra, produtos naturais, alface para fazer com peixe ou ainda sumo natural, que é bom para a saúde", acrescenta.
"O natal é uma festa da família, as pessoas trabalham noutras zonas e neste dia todos se juntam para celebrar o natal", concluiu.
Costureira Nayoma no mercado de Natal de Bissau. © RFI/Lígia Anjos
Por: Lígia ANJOSConosaba/rfi.fr/pt
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