O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, conferiu posse no Salão Nobre do Palácio Presidencial, aos membros do Governo chefiado pelo recém-nomeado Primeiro-Ministro, Rui Duarte Barros, marcando desta forma o início de uma nova fase na administração do país.
O Primeiro-Ministro garantiu que a sua equipa governamental foi meticulosamente escolhida, para enfrentar e superar os desafios com que a Guiné-Bissau se depara.
Posse de novo governo: CHEFE DE ESTADO INSTA O PRIMEIRO-MINISTRO A PAUTAR-SE PELA ORDEM, DISCIPLINA E TRANSPARÊNCIA
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, instou esta quinta-feira, 21 de dezembro de 2023, o novo primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, a pautar-se pela ordem, disciplina e progresso, bem como pela transparência durante a sua gestão.
O chefe do Estado fez este convite na sua comunicação depois de ter conferido posse ao novo elenco governamental liderado por Rui Duarte de Barros.
Umaro Sissoco Embaló desafiou as instâncias judiciais, a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), a trabalharem para dignificar a Guiné-Bissau, tendo alertado que deve haver paciência e permitir que a justiça faça o seu trabalho sem nenhuma pressão.
O Chefe do Estado voltou a desafiar o Tribunal de Contas (TC) a auditar as instituições da república que gerem o dinheiro do Estado em janeiro de 2024, a começar pela Presidência da República.
“O Tribunal de Contas deve auditar todas as pessoas que tomam o dinheiro do Estado, começando primeiro pela Presidência da República”, insistiu e defendeu que deve haver, na Guiné-Bissau, uma cultura de Estado e saber gerir o bem público.
O chefe de Estado avançou na sua comunicação que todas as pessoas envolvidas nos acontecimentos de 01 de dezembro e outros casos devem ser conhecidos pelo povo.
“Este governo deve ser um governo de soldados da República que devem obedecer única e exclusivamente ao primeiro-ministro. É um governo de sacrifício, por isso vou estar atento”, defendeu.
O presidente da República lamentou que o Parlamento tenha sido foco de instabilidades e um lugar de conspiração, lembrando que cada vez que o país for às eleições há sempre falhas.
“Em 1999, o Parlamento trouxe a guerra de 7 de junho, com o presidente Kumba Yalá e comigo próprio. Não dignifica a ninguém a dissolução sistemática do Parlamento, por ser uma casa da democracia, mas não pode ser também um lugar de conspirações”, criticou.
Sissoco Embaló convidou o Supremo Tribunal de Justiça e o Ministério Público a serem determinados e credíveis nas suas ações de fiscalização e de luta contra a corrupção na Guiné-Bissau.
Na sua declaração, o novo primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, prometeu que o governo vai trabalhar no sentido de dar respostas concretas para o bem da nação guineense.
De acordo com Rui Duarte de Barros, independentemente da forma como está a composição dos elementos, o interessante é trabalhar para fazer tudo que for possível para levar o país para frente.
O governo liderado por Rui Duarte de Barros conta com 24 ministros e 9 secretários de Estado, dos quais apenas 6 mulheres.
Por: Carolina Djeme
Fotos: Marcelo Na Ritche
Conosaba/odemocratagb
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