sábado, 24 de abril de 2021

«25 DE ABRIL, SEMPRE!» REVOLUÇÃO DOS CRAVOS: VIVA A LIBERDADE, VIVA O POVO DE ULTRAMAR, VIVA CAPITÃES DE ABRIL, VIVA SALGUEIRO MAIA E VIVA OTELO SARAIVA DE CARVALHO.



O Dia da Liberdade é comemorado em Portugal a 25 de abril.

A data celebra a revolta dos militares portugueses, que a 25 de abril de 1974 levaram a cabo um golpe de Estado militar com o objetivo de acabar com a ditadura imposta por Salazar, que durou 41 anos.

O Movimento das Forças Armadas, composto por militares que haviam participado na Guerra Colonial e por estudantes universitários, teve o apoio da população portuguesa. No fim, o exército conseguiu depor o presidente de Portugal, que era Marcello Caetano, e este se exilou no Brasil, onde faleceu em 1980.

Vitoriosos, os revolucionários conseguiram a implantação do regime democrático e a instauração da nova Constituição Portuguesa, a 25 de abril de 1976.

O símbolo do dia 25 de abril é o cravo, porque nesse dia uma mulher ofereceu cravos aos soldados em sinal de agradecimento. Em comemoração, os soldados colocaram as flores recebidas nos canos das suas armas, o que representava a vitória praticamente sem violência.

Após a revolução foi criada a Junta de Salvação Nacional, que nomeou António de Spínola como Presidente da República, e Adelino da Palma Carlos como Primeiro-Ministro.

Os dois anos seguintes foram de grande agitação social, período que ficou conhecido por PREC (Processo Revolucionário em Curso).

Desta forma, o dia 25 de abril é conhecido como o Dia da Liberdade em Portugal e o dia da Revolução dos Cravos, sendo um feriado nacional onde se recorda a importância da liberdade no país.

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Encontro dos presidentes dos PALOP depois das independências - da esquerda à direita: Samora Machel (Moçambique), Aristides Pereira (Cabo Verde), Agostinho Neto (Angola), Manuel Pinto da Costa (São Tomé e Príncipe) e Luís Cabral (Guiné-Bissau).


Movimentos de libertação
Nos anos 50 começam a surgir os embriões de importantes organizações políticas. Em 1954 é criada União das Populações do Norte de Angola (UPNA), que em 1958 passa a designar-se União das Populações de Angola (UPA). Em 1962, a UPA e o Partido Democrático de Angola (PDA) constituem a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA). O Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) foi fundado em 1956, ano em que Amílcar Cabral criou o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, na foto). Em 1960 surge o Comité de Libertação de São Tomé e Príncipe (CLSTP) e em 1962 é criada a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), que resulta da fusão de três movimentos: União Democrática Nacional de Moçambique (UDENAMO), União Nacional Africana de Moçambique Independente (UNAMI) e Mozambique African National Union (MANU). A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) surgiu em 1966.

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