A Fundação Orange França, ONG ESSOR, e a Orange Bissau assinaram esta quarta-feira, 12 de agosto de 2020, uma convenção para a implementação da primeira “Casa Digital” na Guiné-Bissau. O programa visa promover a formação profissional e do desenvolvimento das competências informáticas, tecnológicas e comunicacionais das mulheres em situação de vulnerabilidade e empreendedoras de pequenas atividades comerciais.
A iniciativa é da Fundação Orange França e conta atualmente com mais de 250 casas digitais abertas e em curso de abertura em 20 países. Essas casas digitais respondem a uma necessidade de desenvolvimento de competências das mulheres sem qualificação académica, sem emprego e em situação precária.
O projeto é orçado em cerca de 17 milhões de francos CFA.
Após assinatura dos dossiês, realizada numa das agências de Orange Bissau, em Bissau, o Diretor Financeiro de Orange, em representação do diretor Geral, Birassi Ba, regozijou-se com a assinatura de convenção da primeira casa digital com o seu parceiro ONG ESSOR, explicando que o projeto é um programa iniciado pela Fundação Orange França e que foi lançado em vários países onde a Orange opera, com o objetivo de trabalhar com associações que trabalham com as mulheres vulneráveis na comunidade, de forma a facilitar as inserções profissional e social dessas mulheres.
O Responsável financeiro da Orange Bissau informou que a capacitação das mulheres será feita, através da introdução das novas tecnologias, sendo uma necessidade para os países africanos, onde a qualidade de educação deve ser melhorada. Birassi Ba acrescentou que uma casa digital vai ajudar as mulheres na formação inicial em informática, utilização de computadores, tablets e alfabetização digital, de forma a desenvolver a sua independência financeiras.
Por seu lado, o Coordenador País-ONG ESSOR, Romuald Djitte, agradeceu a confiança depositada na sua organização para implementar a primeira casa digital na Guiné-Bissau, tendo acrescentado que a ONG ESSOR é uma organização de solidariedade internacional que trabalha há 20 anos nas problemáticas de formação e inserção profissional das pessoas vulneráveis e lembrou que as mulheres representam uma camada importante dentro dos beneficiários, razão pela qual a sua organização iniciou as suas atividades com formação na área da inserção profissional há mais de 10 anos, através das quais já formaram mais de 400 pessoas, entre as quais 75 por cento conseguiu a sua inserção social e profissional.
O Programa rubricado foi implementado em África e Médio Oriente, nomeadamente, na Costa de Marfim, nos Camarões, no Madagáscar, na República Democrática de Congo, no Senegal, no Mali, na Guiné Conacri, na Libéria, no Níger, no Botswana, na Tunísia, em Marrocos, no Egito e na Jordânia e na Europa França, Espanha, Polónia, Roménia, Moldávia e Índia.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb.
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