sábado, 22 de agosto de 2020

A INTERVENÇÃO DO GENERAL PRESIDENTE NA CIMEIRA E UM ACTO DE CORAGEM.

 

Por: yanicky Aerton

O antigo presidente do Mali, Prof Alpha Konare, defendia com toda a convicção o princípio da ingerência positiva nas relações entre os estados que partilham o mesmo espaço comunitário e não só, ou seja o direito de qualquer cidadão ou autoridade se pronunciar sobre situações anormais em qualquer dos estados-membros.
É precisamente o que o nosso presidente General Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo, fez na Cimeira Extraordinária dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, realizada no dia 20 de Agosto de 2020, através da videoconferência, quando, depois de condenar o acesso ao poder por via de força, e em particular o golpe de estado no Mali, disse que a teimosia dos chefes de estado em concorrer ao terceiro mandato também é golpe de estado, e, como tal, deve ser condenado pela CEDEAO, por violar o protocolo da organização sobre Democracia e Boa Governação.
Graças ao Todo Poderoso Allah que, dentre os mais de dois milhões de almas, escolheu o General Presidente para dirigir o destino do pais, a voz da Guiné-Bissau passa a ser escutada e respeitada no espaço comunitário e não só. E isso foi evidenciado nessa Cimeira Extraordinária pela intervenção do General Presidente de mãos limpas, eleito democraticamente em eleições consideradas pelos observadores provenientes de vários quadrantes, como sendo livres, justas, transparentes e credíveis.
O povo da Guiné-Bissau que votou no seu filho querido para o cargo de Presidente da República de todos nós, não errou, e a divindade proporcionou-lhe a luz divina par antever e fazer a melhor escolha, desde o advento da democracia multipartidária em 1994.
A conquista geopolítica ora conseguida, resultado da sábia intervenção do nosso presidente, dispensa estarmos a divagar neste espaço, porque ela vem inaugurar uma nova era, a era em que a Guiné-Bissau, por ter um jovem de Estado, da geração do concreto, despido de todos os preconceitos do passado, é a partir de agora e continuará sendo o orgulho daquele homem novo com que Cabral sonhou, quando, abandonando a sua zona de conforto, decidiu mobilizar mulheres e homens para lutar pela restituição da dignidade confiscada pelo Colonialismo, isto e a sua independência nacional.
Djarama General Presidente, porque foram precisos mais de quarenta anos para finalmente a voz da Guiné-Bissau poder impor-se na arena internacional.
Para um bom entendedor, meia palavra basta. Os dois “kakubas” visados na Cimeira compreenderam muito bem, e puderam descodificar a mensagem/implícita condenação e de certeza devem já ter problemas de consciência.
Djarama por esse acto de coragem e de verticalidade e, que só vem inspirar respeito e consideração dos homólogos do General Presidente, para começarem a olhar para a Guiné-Bissau não como uma “pré-carré” (quintal) da França ou de quem quer que seja, mas sim como um espaço territorial que tem um povo íntegro e que aspira a uma vida melhor.
Viva o General Presidente!
Viva Unidade Nacional!
Deus abençoe a Guiné-Bissau!

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