O jovem ambiental guineense, Dembo Mané, lançou recentemente um projeto para combater a insegurança alimentar e promover o desenvolvimento sustentável no setor de Bambadinca, região de Bafatá, Leste da Guiné-Bissau. A iniciativa denominada “Puder di Bentana” é um projeto inovador centrado na criação, na transformação e na comercialização da farinha e tilápia no país, proporcionando soluções sustentáveis e duradouras para a comunidade local.
Uma das grandes conquistas deste projeto é a presença dos seus produtos nas lojas comerciais em Portugal. Esta expansão demonstra a qualidade e a aceitação dos produtos nos mercados externos, além do potencial económico que o projeto tem. O projeto de Dembo Mané nasceu em resposta a um relatório das Nações Unidas (ONU) que revelou como a crise da COVID-19 e a guerra na Ucrânia agravaram a insegurança alimentar na Guiné-Bissau e no continente africano.
Em declaração ao jornal O Democrata, Mané prometeu trabalhar conjuntamente com a comunidade de Bambadinca para garantir o sucesso deste projeto “Puder di Bentana” e criar um futuro mais próspero e sustentável para todas as pessoas.
BIOGRAFIA
Dembo Mané nasceu no dia 11 de maio de 1993, em Bissau. Fez o seu estudo primário na escola privada de Teio, no bairro de Quelélé. Entre 2005 e 2007 fez estudo básico na Escola Unificada de Quelelé, em Bissau. Seguidamente transferiu-se para o Liceu Jorge Ampa Cumelerbo no Bairro Militar até concluir a nona classe. De 2010 a 2013 décimo segundo ano de escolaridade no Liceu Agostinho Neto.
O ativista ambiental fez a formação em marinhagem de Pesca em 2022 e posteriormente fez a especialização em Piscicultura no Benin, em 2023. Neste momento, Mané está a concluir a licenciatura em Aquicultura.
Mané, que tem denunciado graves violações no setor do ambiente na Guiné-Bissau, tem participado em várias iniciativas lideradas pelas organizações juvenis.
O jovem ambientalista tem formação em educação ambiental e no empreendedorismo, na elaboração de projetos, na cidadania e direitos humanos, no associativismo, no voluntariado e na piscicultura.
Por: Alison Cabral
Conosaba/odemocratagb
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