Apesar da minha idade jovem, como religioso, conhecido muçulmano praticante, e com base nos ensinamentos que recebi, jurei que nunca apoiarei actos ignóbeis, tais como a ingratidão, a inveja, a traição, o cinismo e sobretudo o abuso de poder, susceptível de causar incalculáveis danos ao ser humano.
O meu posicionamento, ou seja, aquilo que defendo politicamente, pode ser diferente de outra pessoa, e faço tudo para convencer e atrair adeptos àquilo que defendo para engrossar as minhas fileiras com possibilidades de atingir os objectivos que almejo.
Isso, sim, sou capaz de fazer, porque a politica não é a religião, e não passa de procura de vias de acesso ao poder para beneficiar de vantagens que não conseguiria ficando pávido e sereno e a olhar para as nuvens.
O adversário politico, de forma alguma, é nossos inimigo, por isso devemos tratar-nos humanamente, como Guineenses que partilham de tudo, como ramos do mesmo tronco, e não esquecer de que este mundo esta dividido em tres compartimentos, a saber, ontem, hoje e amanhã.
Volta di mundo i rabo di pumba. Cuidado!
Não quero saber das razoes, mas não entendo qual é medo? Por que razão se esta a colocar impedimentos às viagens do presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, quando é sobejamente sabido que se trata de uma viagem de carácter académico.
Condeno veementemente, i pá Allah castiga kilis cu pensal, porque devia-se mas é encorajar os quadros mais novos para seguirem o exemplo do Simões Pereira, bem como todos aqueles que não se contentando com o mestrado, não ficaram parados no tempo, mas sim continuaram a estudar para alargar mais o seu horizonte de conhecimentos para melhor servir a pátria de Cabral, e o mundo em geral. Fazer o contrário não passa de acto ignóbil ei criminoso.
Sei que muita gente não vai gostar deste meu artigo, mas ele não passa de uma exteriorização de um sentimento, de uma profunda mágoa que me tem invadido desde o dia em que o DSP foi impedido de viajar até este momento em que escrevo estas curtas linhas.
Que fique claro, fui do PAIGC no passado, mas agora não sou, e isto aqui não é panfleto nenhum, pois destina-se a chamar a atenção sobre algumas práticas nocivas à nossa jovem democracia.
Sem querer apontar o dedo acusador a quem quer que seja, mas gostaria lembrar a todos que o timing deste poder mundano é breve, e nunca devemos deixar que a sede pelo poder nos torne cegos ao ponto de olharmos para os nossos adversários políticos como Inimigos, em vez de concorrentes, que legitimamente também aspiram dirigir este Estado para materializar a sua visão estratégica.
Não terá chegado o momento de afastarmos aqueles que nos dizem: SU, SU, como de cães se tratassem? Aqueles bem conhecidos senhores da nossa praça, que ao longo dos anos têm sido o maior cancro da nossa sociedade, e que são especialistas em lobby, para controlarem o poder, e tornar reféns os decisores, e muitas vezes, ao mais alto nível?
Allah, Todo Poderoso, é que o dono do Seu poder e dá uma pequeníssima parte desse poder a quem quiser, para servir o povo. Isso está bem claro na Bíblia e no Alcorão, por isso, devemos fazer uma introspeção e lembrar que somos todos Guineenses. Rabo di santchu cumprido dehhhhhhhhhhhhhh!
Olhem para esta foto, a mensagem que ela transmite! Alguém acha que os dois têm problemas? O DSP é profundamente católico, e o Braima um muçulmano exemplar, por isso, como praticantes, duvido que deixem o ódio invadir os seus corações, salvo de forem influenciados pelos “nafilkis”, “chaitans”, intriguistas, que existem nos dois campos.
Os episódios das sessões parlamentares da legislatura interrompida já pertencem ao passado. É a política, para desgastar o adversário, e não passa disso.
Let’s love each other! Let’s feel for each other! Only togetherness can bring progress and development to this beautiful country and well-being to its people.
O herói Combatente da Liberdade da Pátria, e camarada de todos, Comandante Tio Manel Saturnino, costumava dizer: Pa no ndianta!
Será que não estamos a sentir todos os dias e em todas as circunstâncias, esse eco pedagógico e profundamente humanista?
Outros tiveram o poder político, Curu subi elis cabeça, mas terminaram mal, e podia até citar aqui alguns nomes, mas não vou, por uma questão de ética. No toma cuidado no aprende cu exemplos di uturs. Son poder di Deus cu ta caba!
VIVA GUINENDADI!
Po: yanick Aerton
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