quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Castanha de cajú: CCIAS DIZ QUE 50 MIL TONELADAS CONTINUAM RETIDAS NOS ARMAZÉNS

O presidente em exercício da Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) revelou que cinquenta mil toneladas da castanha de cajú continuam retidas nos armazéns, em estoques, a aguardar a exportação.

Segundo Mama Samba Embaló, as dificuldades têm a ver com a baixa do preço do produto junto dos principais compradores.

A preocupação foi tornada pública esta quarta-feira, 08 de fevereiro de 2023, por ocasião de cumprimentos do ano novo dos funcionários daquela instituição.

No seu discurso, Mama Samba Embaló frisou que a CCIAS continuará empenhada na busca de soluções, lado a lado, com o governo para que diminuam os prejuízos aos empresários e às instituições financeiras implicadas no processo de comercialização da castanha de cajú de 2022, sobretudo alguns intermediários, exportadores e bancos.

“Vamos falar com as empresas que ainda não conseguiram exportar, porque diferentes propostas apresentadas estão a ser apreciadas pela CCIAS e pelos potenciais interessados no mercado mundial. O diálogo com o governo será contínuo para que a campanha de comercialização da castanha de caju de 2023 não se comprometa”, assegurou.

Embaló disse que, em 2023, a CCIAS vai tomar diligências para uma parceria público privada mais acentuada, promover uma advocacia junto do governo em prol do setor privado para a facilitação de acesso ao financiamento pelas empresas, com a criação de bancos de investimento, contribuir para que as políticas do governo sejam implementadas, sobretudo a diversificação de culturas e promover outras culturas/fileiras de renda.

“Também vamos acionar mecanismos para que o governo assuma a sua responsabilidade de conjuntamente com a representação nacional do setor privado, seja facilitada a promoção do setor de cajú, através da operacionalização dos fundos previstos para o efeito nas Leis, comparticipar intensivamente na difusão, informação e sensibilização sobre os desafios da Zona Livre Comércio Continental, ZLECAF”, indicou.

Por: Carolina Djemé
Fotos: CD
Conosaba/odemocratagb

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