quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

A Guiné-Bissau é um pais viável,

É de grande honestidade aplaudir o que está a ser feito hoje pelas autoridades, o que é uma obrigação do coletivo governamental. Mas também devemos reconhecer que os que antecederam também tinham tentado fazer aquilo que estava ao seu alcance, e se calhar estavam a atuar em ambientes políticos que não lhes eram favoráveis, razão pela qual não conseguiram fazer mais.
No entanto, se formos recuar no tempo, concluímos que sobre este povo foi cometido descaradamente um grande pecado, pois os governantes da altura tinham todas as condições para que Guiné-Bissau fosse um autêntico Eldorado, um autêntico oásis neste deserto chamado África Ocidental.
Mas o mais importante agora é o facto de ter sido diagnosticadas as omissões ou falhas e ter-se a noção clara daquilo que deve ser feito.
O advento das novas autoridades vem como uma resposta as várias interrogações, entre as quais, sobre se de facto Guiné-Bissau é um pais viável, tendo em conta a má gestão das importantes ajudas recebidas nos primeiros anos da independência?
Yes we can. Dizia, o Barack Hussein Obama.
Por isso, uma vez virada a página da instabilidade política, os Guineenses sem exceção, devem encarar com muita seriedade e responsabilidade as tarefas de desenvolvimento para criar o tão adiado bem-estar das populações.
Fomos a uma competição, e no fim alguém ganhou. Mas isso não significa que essa vitória seja um cheque em branco para se continuar a cometer desgovernações que perpetuam o status quo. Daí a necessidade de uma disciplina de ferro e uma justiça célere e dura capaz de combater a corrupção.
Perante o que estamos ouvir, ficar em silêncio, é mais do que conformar-se ou caucionar o que está sendo planeado, caso se confirme, para mais uma vez colocar na boca do mundo, a Guiné-Bissau, país de um povo humilde, íntegro e trabalhador.
Ameaças de morte a um Chefe de Estado eleito democraticamente, em eleições consideradas por todos como as mais transparentes da história recente de eleições na Guiné-Bissau, desde as primeiras realizadas em 1994 até as últimas de 29 de Dezembro de 2019.
Será que os crimes cometidos, desde as matanças, a seguir a nossa independência, a “inventona” do conhecido “caso 17 de Outubro”, passando pelo assassinato do lendário Kabi Nafantchamna e do General Tagme Na Waié, ex-CEMGFA, Hélder Proença, Baciro Dabo, Roberto Cacheu, Samba Djalo etc., ainda não satisfizeram os homens/diabos que só do sangue humano se alimentam?
Bardadi djintis kaa bali na e terra.
Assassinar o PR, os ministros da Defesa e do Interior, o pacifista e o homem de consenso, o atual CEMGFA! Em nome de quê?
Bardadi, i tem inda Guineenses cu cana pensa nês terra, na futuro di jovens, cu di no valorosas mindjeris!
VIVA UNIDADE NACIONAL.
Por: yanick Aerton

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