O ministro do Interior e da Ordem Pública, Botche Candé, reafirmou que o governo através da instituição que dirige, não permitirá que ninguém complique ou crie desordens no país.
“O ministério do Interior em nome do governo, não permitirá que ninguém complique ou crie desordens neste país, enquanto estamos com o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló. Qualquer cidadão que pretende instalar a desordem na Guiné-Bissau, esta pessoa está a sonhar. Não entendo os políticos que querem, um dia, governar este país, mas desrespeitam as autoridades, os cidadãos e incentivam as populações para a violência”, disse o ministro na sua comunicação à parada das forças de segurança, na manhã deste sábado, 31 de agosto de 2024.
Candé falava na presença do Secretário de Estado da Ordem Pública, José Carlos Macedo Monteiro, do Comandante da Ordem Pública, Brigadeiro General Salvador Soares e de oficiais superiores, bem como do Comandante do Comando da Guarda Nacional, Brigadeiro General, Orlando Pugna e dos oficiais superiores daquela força.
Botche Candé fez duas semanas em Lisboa para se reunir com as estruturas do seu partido (Partido dos Trabalhadores Guineenses) e voltou ao país hoje. Na sua chegada foi direto ao Ministério do Interior e da Ordem Pública para cumprimentar as forças de segurança pelo serviço de manter a ordem no país durante a sua ausência, sobretudo a situação da recepção do líder de APU-PDGB, Nuno Gomes Nabiam, que se perspetivava ontem (sexta-feira).
O governante assegurou que o problema não está nas forças armadas nem no ministério do Interior ou nos cidadãos, mas “o problema deste país está nos políticos. Qualquer político que pensa mal contra este país será castigado por Deus e esta pessoa nunca terá o que quer”.
“Em que parte do mundo se vê pessoas a insultarem o chefe de Estado? Nunca assistimos esta forma de fazer política que se regista neste momento no país. Bom político não diz palavrões, não insulta o Chefe de Estado ou as atividades. Você quer poder para dirigir o país e quer ser Chefe de Estado, mas não tem respeito pelo chefe de Estado e até o insulta. Com este comportamento nunca chegará ao poder”, referiu, assegurando que todo o político que tem a intenção de dividir o povo ou trazer problemas étnicos que Deus não lhe conceda o poder.
O também líder do PTG apelou aos responsáveis das formações políticas no sentido de se dialogarem e que promovam a unidade no seio do povo e que se abstenham de guerras.
Questionado sobre a revogação do despacho que proíbe a manifestação política com o aproximar das eleições legislativas, respondeu que o despacho será revogado se conseguirem descobrir as pessoas que têm armas escondidas com a intenção de fazer mal as pessoas.
Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb
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