O Embaixador de Portugal em Moçambique considera que chegou o momento de o Governo pôr fim à onda de raptos que estão a ocorrer no país. António Costa Moura lamenta que situações destas continuem a ocorrer no país, sublinhado que prejudicam o investimento estrangeiro no país.
O embaixador português em Moçambique, António Costa Moura, diz que está a acompanhar a onda de raptos no país, sublinhado que este flagelo tem um impacto negativo na atracção de investimento.
“Devemos encarar esta situação de forma frontal. Temos vindo a acompanhar a situação com as autoridades moçambicanas e Moçambique tem de tomar decisão de uma vez por todas se, de facto, quer ser um ponto de atracção de investimento directo estrangeiro e de apoio às empresas. Esse problema tem de terminar ou tem que ser pelo menos minimizado”, defendeu.
Uma postura partilhada pela confederação das associações económicas de Moçambique. O conselheiro de Direcção, Adelino Buque lamentou a onda de raptos e insta as autoridades a tomar uma decisão.
“Gostaríamos de ver este assunto resolvido, mas infelizmente não está. Lamentamos que isto esteja a continuar e pedimos ao Governo faça algo e que devolva a confiança aos empresários e coloque um ponto final na onda de raptos”, afirmou.
Dados oficiais indicam que desde a ocorrência do primeiro caso de raptos, em 2011 na capital moçambicana, o país contabiliza cerca de 185 sequestros. As autoridades detiveram 300 pessoas por suspeitas de envolvimento neste tipo de crimes.
Por: Orfeu Lisboa
Conosaba/rfi.fr/pt
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