O Primeiro-Ministro Rui Duarte Barros afirmou hoje que a ausência de infraestrutura de frio e a necessidade de promover práticas de agregação de valor de manga, têm contribuindo na perda de cerca de 70% toneladas da manga produzida na Guiné-Bissau.
A afirmação do chefe de governo da iniciativa presidencial foi registada esta quarta-feira em Bissau durante a abertura da “Primeira Semana da Manga da Guiné-Bissau – sob o lema: Potencialidades e desafios para o desenvolvimento da cadeia de valor da manga e outras cadeias de valor de referência na Guiné-Bissau”.
Rui Duarte Barros, reconhece que os desafios estruturais sobre valor da manga têm vindo a condicionar o desenvolvimento da cadeia de valor da manga.
“A Guiné-Bissau produz anualmente cerca de 65 mil tonelada de mangas sendo que deste total 70% se perde por razões diversas que vão desde as perdas associadas à praga da mosca da fruta”, afirma o governante apontando a ausência de infraestrutura de frio como outra razão da perda em grande escala da manga.
A Semana da Manga tem como principal objetivo reunir diversos intervenientes para debater e encontrar soluções que promovam o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor da manga na Guiné-Bissau. Este fórum será uma oportunidade única para abordar os principais temas e desafios que afetam a produção, transformação e comercialização da manga e outras cadeias de valor estratégicas.
Para o encarregado de negócios da União Europeia na Guiné-Bissau, Pedro Saraiva, o bloco comunitário europeu no país reconhece a visão económica do governo na identificação da cadeia de valor da manga como prioritário.
“A União Europeia reconhece bem o objetivo estratégico do governo da Guiné-Bissau em promover a diversificação da sua economia a fim de ampliar e torná-la mais robusta aos choques extremos”, reconhece Saraiva em representação do embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau.
O projeto para a Melhoria da Competitividade da Fileira de Manga na Guiné-Bissau: Produção, Transformação Local e Apoio à Exportação – WACOMP-GB, implementado pela ONUDI e financiado pela União Europeia, reuniu diferentes atores num encontro que visa proporcionar um fórum de identificação, discussão, análise e listagem de potencialidades, desafios e propostas de soluções para a manga e outras cadeias de valor de referência no país, como a cadeia de valor da castanha de caju e a cadeia de valor das pescas.
Por: Ussumane Mané/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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