O representante dos dois sindicatos de saúde, o Sindicato Nacional dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA) e o Sindicato Nacional dos Quadrados da Saúde (SINQUASA) junto do Comité de gestão do Hospital Nacional Simão Mendes, Yoio João Correia, afirmou esta quinta-feira, 18 de julho de 2024, que em nenhum momento as organizações sindicais de saúde e o Movimento da Sociedade Civil que fizeram parte do comité de gestão e que nunca tiveram uma intervenção direta na execução dos fundos canalizados pelo Ministério das Finanças.
“Apenas temos ajudado a analisar as faturas das despesas que recebemos dos fornecedores, se favorecem ou não os trabalhadores e feito pressão para que sejam aprovadas”, sublinhou.
Yoio João Correia, que falava em conferência de imprensa conjunta das duas organizações sindicais de saúde e a sociedade civil para reagir às declarações do ministro das finanças sobre os fundos alocados ao comité de gestão do Hospital Nacional Simão Mendes para o seu funcionamento, esclareceu que a gestão dos fundos alocados é feita pela direção do Hospital Nacional Simão Mendes e a Secretaria do Comité de Gestão.
O sindicalista disse que, de acordo com as informações a que teve acesso até ao dia 16 do mês em curso, o último depósito feito na conta do comité de gestão do Hospital que saiu do Ministério das Finanças, foi em fevereiro deste ano e que até ao momento da conferência de imprensa não tinha informação se alguma coisa entrou mais ou não.
“No passado, houve vários questionamentos sobre se o dinheiro de atos médicos é depositado. Advertimos que podem parar de colocar fundos no Comité de Gestão, mesmo assim aquela estrutura continuará a reunir, aprovar despesas que devem ser feitas para depois enviá-las ao Ministério da Saúde que os encaminhe para o Ministério das Finanças”, informou.
Por seu lado, o responsável das finanças e do património do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Djibril Baldé, disse que o papel “da sociedade civil e das duas organizações sindicais de saúde é simplesmente aprovar planos de despesas na base das requisições feitas pelos diferentes serviços do Hospital Nacional Simão Mendes.
“Nas reuniões feitas do comité de gestão, são apresentadas três faturas proformas com diferentes valores para discutir e chegar a uma conclusão e assim que terminar, a execução do fundo é feita pela secretaria executiva do comité e a direção do Hospital Nacional Simão Mendes, sem a participação da Sociedade Civil, nem dos sindicatos do setor de saúde”, indicou.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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