segunda-feira, 15 de julho de 2024

CONVITE | Apresentação e debate sobre o livro «LIBERTE-SE, SR. PRESIDENTE» dia 18 julho 2024 | 18H30

A autora, Luzia Moniz, e a Nimba Edições convidam para a apresentação e debate sobre o livro «LIBERTE-SE, SR. PRESIDENTE!».

Contamos com a sua presença!

A entrada é livre.

Apresentação e debate sobre o livro

LIBERTE-SE, SR. PRESIDENTE!

A nova obra da escritora e pan-africanista angolana, Luzia Moniz.

Prefácio Graça Machel

18 julho 2024 | 18H30

ASSOCIAÇÃO CABOVERDEANA DE LISBOA

Rua Duque de Palmela, n.º 2, 8º andar,

1250-098 Lisboa

Sobre a obra: Excerto do Prefácio de Graça Machel

O livro que hoje temos em mãos, "Liberte-se, Sr. Presidente!", é mais uma obra marcante desta talentosa escritora angolana que é a Luzia Moniz. Centrado no tema fundamental da liberdade, o livro é uma homenagem ao centenário de Amílcar Cabral, figura icónica do pan-africanismo e incontornável líder na luta pela libertação tanto da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, em particular, como de toda a África, no geral. Cabral, com a sua visão e coragem, continua a inspirar gerações na luta por uma verdadeira emancipação de África.

Amílcar Cabral, além de ser amplamente reconhecido como um líder revolucionário e estrategista militar, também é celebrado como um pensador influente no movimento de descolonização em todo o continente africano. Com efeito, ele enfatizou a importância de se compreender a realidade social e cultural dos povos africanos para conduzir uma luta de libertação eficaz. A sua famosa frase – "voltar às fontes" – encapsula a ideia de que a descolonização deveria incluir a valorização e resgate das culturas e tradições africanas.

Portanto, acredito que a socióloga e amiga de Moçambique, Luzia Moniz, pretende, ao longo dos cinquenta textos embutidos em cada um dos sete capítulos que compõem este livro, recuperar as promessas da libertação política, económica e social contra as antigas e as novas formas de dominação que persistem não só nos países africanos, como em várias partes do mundo.

"Liberte-se, Sr. Presidente!" é mais do que um título provocativo; é um apelo urgente e necessário dirigido aos líderes africanos, naturalmente, mas, também, aos europeus, ocidentais e ocidentalizados. A mensagem é clara: a verdadeira libertação começa dentro de cada líder, para que possam, então, liderar as suas nações rumo a uma liberdade genuína e sustentável para todos.

Este livro é um chamado à acção, um lembrete de que a liberdade e a dignidade são indissociáveis e que a luta pela emancipação política, económica, social e cultural deve ser contínua e incansável. Luzia Moniz, com sua escrita poderosa e apaixonada, convida-nos a reflectir e a agir. Que "Liberte-se, Sr. Presidente!" inspire todos aqueles que o lerem a buscar uma liberdade plena, não apenas para si mesmos, mas para todos os povos e nações. Que esta leitura seja um passo significativo na jornada pela liberdade que Amílcar Cabral e tantos outros heróis e heroínas de África e do mundo começaram. Que possamos, através das palavras de Moniz, continuar a marcha para um mundo onde a dignidade e a liberdade sejam um direito universal e inalienável!

Sobre e autora

Luzia Moniz, 62 anos, africana de Angola, jornalista, socióloga e activista interseccional, defende a Liberdade como base para o combate às desigualdades políticas, económicas e sociais, pela Dignidade dos Povos e Democracia.

Formou-se em Jornalismo em Moçambique (1984) e em Sociologia em Portugal (1994) onde foi delegada da Agência Angola Press (ANGOP) de 1989 a 1991. Entre 1984 e 1989 liderou o Desk África da mesma Agência, departamento responsável por todo o noticiário africano difundido em Angola. 

Colunista do semanário angolano Novo Jornal, analista da STV de Moçambique e membro do Conselho Estratégico da Universidade Lusófona de Portugal, a jornalista foi colaboradora das revistas Tempo de Moçambique, África Notícias, África Hoje, África Lusófona e Olhar África de Portugal.

É autora do livro “Silenciocracia, Jornabófias e outras Mazelas” (2022) com prefácio do historiador africano do Congo, seu amigo-irmão Jean-Michel Mabeko-Tali e capa da artista plástica angolana Dilia Fraguito Samarth.

É co-autora de “O inventário da Memória – Ensaios” (2024), livro escrito por 18 ensaístas para assinalar os 60 anos do “Nós Matámos o Cão-Tinhoso!, obra-prima do escritor moçambicano Luís Bernardo Honwana. 

Também é co-autora de Actas do Colóquio Internacional Sobre a Vida e Obra do Dr. António Agostinho Neto (2014), bem como do livro Angola 30 Anos – Os Grandes Desafios do Futuro, 2005.

É co-fundadora e primeira presidente da PADEMA (Plataforma para o Desenvolvimento da Mulher Africana), uma organização da Diáspora Africana em Portugal, centrada na Mulher Africana diaspórica, seus valores culturais e identitários, com vista à sua afirmação na sociedade, tendo em conta a igualdade de género e de oportunidades.

Em representação da PADEMA, é igualmente co-fundadora da Rede Parlamentar do Conselho da Europa para as Políticas das Diásporas.

Em 2018, foi agraciada com a “Medalha de Mérito da Cooperação” do Instituto Luso-Árabe para a Cooperação (ILAC).

Luzia Moniz reside em Portugal, sua terra de adopção e de opção.


Com os melhores cumprimentos,


Carla N.

Direção Comercial

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