O presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, entregou a bandeira nacional ao capitão da seleção de futebol, Sori Mané, no âmbito dos preparativos para a participação na Taça das Nações Africanas (CAN), na Costa do Marfim.
A cerimónia serviu para os jogadores se despedirem do chefe de Estado, que na ocasião, apelou aos jogadores ao empenho, fair-play e disciplina e ainda afirmou que a seleção de futebol constitui "um orgulho e fator de unidade" do país. Por sua vez, os Djurtus prometeram “dignificar a bandeira ao mais alto nível”.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, exortou esta quarta-feira, 03 de janeiro de 2024, todos os guineenses a mobilizarem-se à volta da seleção nacional, “Djurtus”, para que possam representar com dignidade, a bandeira nacional no Campeonato Africano das Nações que irá decorrer na Costa do Marfim.
O chefe de Estado falava durante a entrega da bandeira à seleção que vai participar, pela quarta-vez consecutiva, no CAN.
“Não é por acaso que a seleção nacional foi indicada a inaugurar a competição com o país anfitrião. Portanto, os jogadores têm a responsabilidade mais acrescida”, enfatizou e anunciou que aceitou o convite do seu homólogo de Costa do Marfim, Alassane Ouattara, para tomar parte no jogo inaugural entre a Guiné-Bissau e a Costa do Marfim para representar todos os filhos da Guiné-Bissau.
“Devem esforçar-se bastante e representar o país ao mais alto nível, ganhando ou empatando o jogo, mas também devem mostrar Fair Play. É fundamental a demostração de disciplina em todos os aspetos, caso contrário não vale a pena. Vamos estar aqui para vos receber com tanta euforia, por isso desejo boa sorte a toda comitiva da seleção nacional”, sublinhou.
Umaro Sissoco Embaló lembrou que é a quarta vez consecutiva que a Guiné-Bissau participa na fase final de um Campeonato Africano das Nações, razão pela qual defendeu que é preciso trabalhar para o mundial 2026, porque “uma equipa pequena não consegue apurar-se quatro vezes para o CAN”.
Por seu lado, o selecionador nacional dos Djurtus, Baciro Candé, disse que neste momento a responsabilidade é maior para o país, de maneira que se costumavam trabalhava no volume de 80 por cento, agora devem redobrar para 190 por cento.
“O atual grupo é uma equipa pensada para um período de dez anos para o tornar sólido, porque são jovens com qualidades enormes e, com ajuda de Deus, vamos conseguir o que queremos desta vez, apurarmo-nos para a outra fase”, assinalou.
Para o Capitão da seleção nacional, Sori Mané, com a receção da bandeira nacional, a missão neste momento é trabalhar e focarmo-nos no primeiro jogo com a seleção anfitriã, vencer e qualificarmo-nos para a fase seguinte da prova, respeitando sempre os adversários que são grandes seleções africanas.
Questionado se desta vez os guineenses podem esperar uma boa prestação da seleção nacional, Sori Mané disse que a única garantia que pode dar aos guineenses é que a equipa vai trabalhar no máximo para alegrar os cidadãos nacionais.
O ministro da Juventude, Cultura e dos Desportos, Augusto Gomes, garantiu que neste momento o governo está a “trabalhar arduamente” no processo de participação dos Djurtus.
Augusto Gomes defendeu que é preciso trabalhar para que a participação do país seja mais ordeira, acompanhada e assistida por todos, com a presença de jornalistas nacionais, tanto dos órgãos públicos como dos privados.
“Os Djurtus é um desígnio nacional, porque consegue juntar todos os guineenses, independentemente da cor partidária e crença, de maneira que a sua participação, pela quarta vez consecutiva, é um momento de celebração da guineendade”, disse.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
C0nosaba/odemocratagb
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