quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Nà pidi um diálogo franco e serio entre políticos.

Quando ocorre uma alternância, o povo espera tudo menos comportamentos
Que ponham em causa a estabilidade e a paz, condições indispensáveis para a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento e o bem-estar das populações.
Face aos rumores que estão a circular sobre eventuais rivalidades entre o MAEM G15 e o PRS, que fique bem claro que este povo não vai perdoar nenhum actor político que queira pôr em causa os seus interesses egoístas acima dos do povo, e o partido a que esse actor pertencer será fortemente sancionado pelo povo nas urnas, nos próximos embates eleitorais.
Que os actores não se esqueçam que o povo perdoa mas não esquece, e quando os seus interesses são ameaçados o povo, que é o verdadeiro detentor do poder através do seu cartão, é capaz de retaliar, e de maneira!
Por isso, o apelo aqui é para os actores dos vários quadrantes se entenderem em torno dos grandes desígnios do povo e arregacem as mangas para em tempo Record, mudar a cara deste país, HORA TCHIGA, como diz o meu Mano Braima camara. (Ba di povo)
Independentemente da sua tendência político-ideológica e filiação partidária, a juventude Guineense jamais tolerará que se adie o seu futuro. Estamos prontos a sacrificar as nossas vidas para que o nosso futuro, nós, os jovens, não seja comprometido ou adiado por actores políticos que só pensam na gatunagem para o enriquecimento ilícito, actores sem projeto concreto, com o agravante de quererem interromper um processo que se quer susceptível de reforçar a unidade e a reconciliação dos Guineenses.
Quem pensar que vamos fazer “marche arrière”, está redondamente enganado porque este país desta vez vai arrancar porque temos a frente El Comandante, que foi plebiscitado para fazer a diferença. Não para governar, porque o regime não é presidencialista, como todos nós sabemos, mas sim, para fazer uma presidência de concórdia nacional, como o próprio costuma referir-se, utilizando a sua magistratura de influência para mobilizar avultados recursos externos e canalizá-los ao governo para a consecução dos seus projetos.
Esqueçamos o passado, analisemos o presente para melhor projetar o futuro. Anos tudo i ermons, no inimigo comum i subdesenvolvimento.
Que o meu bem adorado Manu, Eng. Domingos Simões Pereira, um bom fidju di terra, um patriota, um guerreiro, um exímio intelectual, enterre o “mantchadu di guerra” é reorganizando o PAIGC, apelando a todos os seus militantes, ativos e passivos, para fazer uma posição dura mas construtiva, obrigando assim este governo a trabalhar com seriedade e preparar-se melhor para as eleições de 04 de junho 2023, que já está a vista.
Todos reconhecem no DSP a capacidade de luta, mas quando estamos perante um facto consumado devemos ser realistas e mudar de estratégia.
Nhá manu, si bu faci kila âmi i primeiro cu na tocau palmo. Ncana muda di cor pabia âmi ica camaleão, má nna tocau palmo i bu sai suma herói. Juro! Nta jurau pá iran. di Nhá donas Mandjaku!
Ao meu mano, Grande Ba di Povo e ao meu irmão, Fernando Dias, Lante Ndan, espera-se ponderação e mais responsabilidade, porque o povo está ficar cada vez expetante, para não defraudar as expectativas do povo, seguindo os caprichos de “rodeantes” que muitas vezes não pensam senão nos seus interesses egoístas, sendo a maior parte deles “affairistas” que se enriqueceram sem serem empresários e nem terem herdado.
Talvez si Nhá tios S.S., di MADEM G15 ou J.M., di PRS, era ba tâmbi suma elis aos ba e dja rico dja. Ou e cobarde nan. Não! Esis i homens di Estado.
Mobilizemo-nos em torno do essencial para fazer deste país, uma Singapura da nossa costa. É possível e acredito nas lideranças do pais, tanto os que estão dentro quanto aquele que está fora, cujo lugar é aqui, para comandar a sua tropa, o Eng. DSP vulgo Matchu.
Tenhamos a capacidade de “dépassement”, mas isso não exclui a justiça. Quem tiver culpa no cartório que seja julgado pelos actos cometidos, mas com provas substantivas e não invenções.
O povo quer ouvir um desmentido sobre os rumores que circulam para apaziguar os ânimos, e essa responsabilidade cabe aos dois protagonistas, e isso deve ser feito e conjunto.
O líder tem que comunicar com o seu povo, e é isso que se faz nos países civilizados, como o nosso.
Peace and love!
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Por: Yanick Aerton

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