terça-feira, 26 de novembro de 2019

MISSÃO DA CEDEAO DESTACA CLIMA DE "PAZ E CORDIALIDADE"

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) considerou hoje que as eleições presidenciais de domingo na Guiné-Bissau realizaram-se "num clima de calma e cordialidade" e que os incidentes registados não puseram em causa o processo.

Numa conferência de imprensa num hotel da capital guineense, Bissau, o líder da missão, Soumeylou Maiga, ex-primeiro-ministro do Mali, pediu ainda aos candidatos para que "aceitem a vontade do povo da Guiné-Bissau" e que "qualquer contestação seja feita dentro do quadro legal".

Segundo o responsável, "não foram registados incidentes de maior", apenas ausência de nomes em algumas listas ou falta de tinta indelével em alguns locais, mas que "não puseram em causa o processo".

"As eleições realizaram-se num clima calmo e aprazível", disse o líder da missão da CEDEAO.

Soumeylou Maiga apelou ainda às autoridades eleitorais para que finalizem o processo eleitoral "com equidade, abertura e transparência até à divulgação dos resultados".

Segundo o antigo primeiro-ministro do Mali, registou-se uma "participação importante de mulheres e de jovens" e foram asseguradas condições de segurança, com a presença de "forças nacionais e da Ecomib [força da CEDEAO no país]".

O líder da missão defendeu que "estas eleições são uma etapa crucial na consolidação democrática e deverão normalmente colocar um fim à crise social e política na Guiné-Bissau" e elogiou a "determinação do povo e da comunidade internacional, constantemente ao lado do povo guineense".

No domingo, responsáveis das missões da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da União Africana (UA) consideraram, após o encerramento das urnas, que as eleições foram transparentes e decorreram de forma ordeira e pacífica.

Além dos 60 membros da missão da CEDEAO, estão na Guiné-Bissau 23 observadores da CPLP, 54 da União Africana, 47 dos Estados Unidos da América e várias organizações da sociedade civil guineense lançaram também uma plataforma para monitorizar o escrutínio.

Mais de 760 mil eleitores foram chamados no domingo a votar nas eleições presidenciais na Guiné-Bissau, escolhendo entre 12 candidatos.

Conosaba/Lusa

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