A Direção-geral de Viação e Transporte Terrestres anunciou hoje, que dentro de dois dias, vai começar uma campanha nas vias públicas, com vista a minimizar as constantes acidentes de viação nas vias públicas.
Segundo diretor-geral de Viação e Transportes Terrestres Amadu Djaló, dentro de 48 horas vão colocar elementos nas vias públicas, para sensibilizar e desencorajar os motoristas que não respeitam as sinalizações de trânsito.
Falando hoje em Bissau depois de abertura do Seminário de Formação e Divulgação dos dados de Observatório das Práticas Anormais referentes ao 4º trimestre de 2023, Amadú Djaló disse ainda que a instituição que representa está a ponderar colocar os seus elementos nos pontos estratégicos do país, tais como de Safim - Prabis e Bissalanca, para reduzir atos ilegais nas vias públicas.
“Recentemente o governo criou nova estrutura que é Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, para gerir a situação de acidentes, de momentos, estamos a trabalhar num orçamento para poder colocar os nossos elementos nas vias públicas, nos pontos mais estratégicos do país tais como de Safim - Prábis e Bissalanca, para reduzir atos ilegais nas vias públicas” anunciou Amadú Djaló, diretor-geral de Viação e Transporte Terrestres.
Questionado sobre a falta de sinalização nas estradas e avenidas da capital e do interior do país, Amadu Djalo responsabiliza a população por várias ausências desses sinais.
“As sinalizações nas estradas é a preocupação do governo, mas a população é responsável por várias ausências desses sinais” responsabilizou Diretor-geral de Viação e Transporte Terrestres.
Entretanto, no que diz respeito aos dados do Observatório das Práticas Anormais Referentes ao 4º trimestre de 2023, o Supervisor do referido Observatório, António Quadé, desdramatiza o assunto e informa que a Guiné-Bissau está a tornar-se cada vez pior em relação ao assunto.
“A Guiné-Bissau está em piores condições, no que diz respeito aos dados do Observatório. Corredor de Bissau - Dakar é de 1.053 Km, temos 46 postos de controlo fixo até Dakar sem contar com postos de controlo intermediário, isso não é possível” reclamou o António Quadé, Supervisor (OPA).
O Supervisor do Observatório das Práticas Anormais Referentes ao 4º trimestre de 2023 aponta a instabilidade política, como fator principal das barreiras não tarifária no setor dos transportes.
Por: Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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