O Cônsul Honorário da República do Gana no país, Prince Lamptey Tetteh, revelou esta sexta-feira, 24 de maio de 2024, que o Gana está disponível para receber estudantes guineenses que queiram fazer medicina e formar-se noutras áreas científicas.
Prince Lamptey Tetteh, que falava aos jornalistas à margem de abertura do primeiro consulado do Gana na Guiné-Bissau, pediu a colaboração entre os guineenses e os cidadãos ganeses residentes no país.
O consulado fica na Rua Marien Nguaby, ao lado do Estádio Lino Correia e o ato foi presenciado pelo Embaixador Maxwell Awiaga para a Guiné-Bissau, com a residência na Guiné-Conacri e representantes de várias instituições públicas e privadas do país.
O cônsul honorário lembrou que a Guiné-Bissau e o Gana têm laços históricos de muitos anos, sustentados pelos dois líderes, nomeadamente Amílcar Cabral e Kwameh Nkrume, que tinham construído uma amizade forte com objetivo de unir a África.
“Depois da sua morte, os dois países não conseguiram seguir os passos dados pelos dois líderes africanos”, lamentou e defendeu que é necessário abrir um consulado que irá cuidar dos ganeses que estão a viver na Guiné-Bissau, sem, no entanto, cometer algo anormal.
O diplomata ganes informou que o consulado aberto irá servir a comunidade ganesa residente no país no capítulo da emissão de documentos, que eram emitidos em Conacri, por não existir uma representação diplomática na Guiné-Bissau, como também resolver assuntos de urgência dos seus cidadãos como a evacuação de doentes em situações críticas.
“Estamos a trabalhar para juntar mais de 400 ganeses que vivem na Guiné-Bissau, num fórum, de forma aberta, em que cada um terá a oportunidade de explicar a sua situação de emigrante, as dificuldades que enfrenta. Depois deste fórum, os resultados serão remetidos ao nosso governo para ver como resolver diferentes assuntos que serão levantados, sobretudo a questão da documentação”, referiu.
Por: Aguinaldo Ampa
Conosaba/odemocratagb
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