segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

PRS ASSINA ACORDO POLÍTICO COM APU-PDGB PARA OS PRÓXIMOS EMBATES ELEITORAIS


O Partido da Renovação Social (PRS), assinou este domingo, 14 de janeiro de 2024, um acordo político com a Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), para os próximos embates eleitorais que se avizinham no país.

O acordo foi assinado num dos hotéis de capital Bissau pelos dois líderes, Fernando Dias da Costa, presidente Interino do PRS e Nuno Gomes Nabiam, líder da APU-PDGB, durante a celebração dos 32 anos da criação do Partido de milho e arroz que hoje completa mais um ano, sob o lema “PRS casa aberta promotora da unidade nacional”.

Após assinatura do acordo, o presidente Interino do PRS, Fernando Dias da Costa, disse que com o documento assinado entre duas formações políticas, a base de Kumba Yalá e a família do PRS serão reunificadas e que é preciso chamar atenção aos militantes das duas formações políticas para deixarem de lado os interesses pessoais e trabalharem de mãos dadas e unidos para o bem dos partidos.

Fernando Dias da Costa, disse que para conquistar um lugar é preciso trabalhar arduamente. Adiantou que as duas formações políticas não podem continuar em conflito e ver o partido degradar-se a cada dia que passa no cenário político, por causa da junção das bases com a Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau. A melhor forma de estarem mais fortes e reunificados é fazerem um acordo político para terem uma única lista para conseguir maior resultado, que é o que todos almejam.

“Queremos aqui aproveitar para agradecer os mais velhos que trabalharam arduamente para que este acordo tenha lugar hoje. Faremos tudo para proteger este acordo. Hoje estamos a falar apenas do nosso partido e no momento oportuno reagiremos sobre o que aconteceu e como estão a recolher informações. Algumas pessoas dizem que o PRS está em silêncio. Isso não é verdade, estamos a refletir para compreender melhor os cenários políticos atuais que não estão nada bem, como também não fomos tratados bem”, sublinhou.

Por seu lado, o líder da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam, disse que a sua formação política estava a espera daquele acordo que agora junta famílias de um único pai, Kumba Yalá. Acrescentou que com este acordo, os militantes das duas formações políticas irão trabalhar para conquistarem as suas bases, porque só assim que será possível vencer as próximas eleições legislativas na Guiné-Bissau.

Nuno Gomes Nabiam disse que a divisão entre as duas formações politicas com a mesmo base, originou fracasso nas eleições legislativas em cada um dos partidos e levou-lhes a não conseguirem um número de mandatos que lhes permitisse governar. Adiantou que fazem política não para se tornarem ricos, mas sim para criarem as condições para a população viver bem e ter boas estradas.

“Este mundo da pobreza económica e financeira que estamos viver, transformou-nos como seres humanos numa pobreza espiritual, por isso é preciso trabalhar mais e mudar a forma de fazer política na Guiné-Bissau” advertiu.

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb.

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